Um rapaz muito bonito

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Queridxs, tudo bem? Queria começar agradecendo a vocês que acompanham, então muito obrigada.
Espero que estejam gostando, deixem sua opinião, deem Piteco aqui, gosto de saber o que vocês estão achando.

Queria também pedir um suuper favor, quem puder me ajudar a divulgar estaria fazendo um super favor < 3 Se gostam dessa história bagunçada da Carol e do B compartilhem entre seus amigos, familiares, papagaios e cachorros. Toda ajuda é bem vinda.

Próximo capítulo vai ser lindo geeente, quem chorou com a carta do Otto pro Billie lá no inicio do livro vai chorar um tantãaaao também, pelo menos é isso que eu espero, poder tocar vocês.

Boa leitura e vamos ao que interessa!

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A luminosidade da noite atravessava a janela de vidro clareando levemente quarto. Estava silencioso, apenas a respiração dos dois, um enroscado no outro, um respirando o outro. Os cabelos desgrenhados dela estavam no rosto dele, e a mão dele na cintura dela. O braço dele dormente foi o que o despertou, abriu os olhos devagar conforme foram se adaptando com fraca a luz. A cabeça dela apoiada em seu braço, os travesseiros estavam no chão, assim com o lençol. A cama bagunçada e semi desforrada.

Ele a olhava dormir, sua respiração era leve, mas seu sono parecia pesado. Billie foi distribuindo beijos pelo rosto dela, bem devagar, bem de leve. Não queria que ela acordasse. Carolina dormia bonito. Os lábios inchados, assim como o resto do rosto.

Aos poucos ele foi retirando o braço, sempre cauteloso para não a perturbar. Conseguiu. Sentou-se na cama, alongou os braços junto com um bocejo e ergueu-se. Catou os travesseiros do chão e colocou em volta dela, caso ela procurasse por eles. Foi em direção ao banheiro onde lavou o rosto, abriu a porta que dava acesso à sala e procurou por seu celular que estava por dentro das almofadas. Eram 00:40, dormira pouco, mas seu corpo não reclamava. Ouviu algo vibrar, foi procurando pelo som que vinha da pequena bolsa de Carolina, pegou o celular. O visor indicava 8 ligações não atendidas de Ryan. Billie gelou. Levou a mãos aos cabelos. O celular tocou de novo. Dentro da cabeça dele tinha uma discussão se deveria ou não atender ao celular, afinal o irmão a deixou na companhia dele. Apertou a tecla de atender.

- Carol? –disse a voz de um irmão preocupado. "Merda" pensou Billie.

- Oi, aqui é o Billie.

- Oi, Billie. A Carol tá aí, certo? Já que você atendeu o celular dela.

- Está sim, ela tá dormindo. – Billie queria sumir. Dizer para um cara que a sua irmã tinha dormido com ele não era legal.

- Ufa! – Ryan sorriu do outro lado da linha – Eu estava preocupado, ela não avisou que ia dormir fora. Tá tudo bem com ela?

- Ta sim – Billie foi andando em direção ao quarto – Só um minuto, acho melhor eu acordar ela pra vocês se falarem.

- Não precisa, só acorda ela e diga que esta na hora de voltar pra casa, tudo bem?

- Claro! Tem certeza que não quer falar com ela?

- Não, tá beleza! Até mais. – a chamada foi encerrada. Billie ficou pensativo. O irmão dela aparentou ser legal noite passada, mostrou ser um cara bem divertido. Mas por ela ter dormido em sua casa, talvez o irmão implicasse com a ideia dos dois juntos. Afinal ela só tinha 15 anos e Billie já era um homem feito, com barba e pelo no saco.

Caminhou até a porta do quarto, assistia Carolina dormir. Não resistiu e voltou para o lado dela na cama. Se aconchegou atrás dela em uma conchinha, foi beijando o pescoço. Imagens da noite passada foram passando por sua cabeça. Não lembrava de dormir com uma garota tão convidativa como Carolina. Desde o primeiro toque mais íntimo que eles tiveram ela foi muito receptiva. E quando ela indicou a ele o jeito que ela preferia o oral, só de pensar sentia uma onda de tesão o invadindo. Ela simplesmente o mostrou o caminho que lhe dava prazer. Outras mulheres não fariam isso, elas esperariam o parceiro adivinhar e ainda iriam ficar com cara feia para eles por demorarem a achar. Mal sabem elas o quão difícil é, ainda mais nas primeiras transas quando o corpo do parceiro é um território nunca antes percorrido.

O Futuro de Nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora