Eu Não To Pensando Em Nada

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Gente perdoa! Publiquei o capitulo errado D: Mas percebi a tempo! UFAAAA Esse é o certo. Boa leitura.


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Sentindo o coração apertado, receoso Billie parou o carro em frente a casa que já tinha visitado. Subiu os pequenos degraus e tocou a campainha. O ar matinal estava frio, mas o sol já trabalhava para aquecer o dia. Pressionou o botão da campainha rapidamente e Cissa abriu com uma expressão angustiada.

- Bom dia, Cissa. – Billie a cumprimentou.

- Você sabe da minha Aninha? – pergunto com a mão apoiada sobre o coração.

- Ela não veio para casa ontem? – perguntou alarmado. – Eu falei com o John a noite e ele me garantiu de que estava tudo bem.

- Sim e estava, mas hoje quando fui a acordar já não estava mais na cama.

Cissa deu espaço para que ele entrasse e logo foi cumprimentado por John que o apresentou as pessoas que já conhecia, com exceção dos avôs de Carolina. Eram dois senhores muito simpáticos, que esbanjavam um enorme sorriso. A mãe de John, Ornella, não aparentava passar por nenhum problema de saúde, sorria e repetia a todo instante que logo sua boneca ia aparecer. Já o avô de Carolina, Geronimo, por mais que sorrisse era visível em sua expressão alguns traços de preocupação. Ficava o tempo todo ao lado da esposa e não desgrudava a mão dela por nada.

- Teve dificuldade em chegar aqui? – John indagou.

- Nenhuma, foi como se já soubesse o caminho. – respondeu com um sorriso brincalhão nos lábios.

A idéia era que fossem ao State Park para acamparem, e quando John ligou para Billie o convidando não teve como dizer não, pois ele havia alegado que seria uma forma perfeita de Billie conhecer seus pais antes que voltassem para Londres na segunda. A família reunida na sala, cada um com seus respectivos telefones na mão. Estavam todos aflitos por não saberem o paradeiro de Carol. Espertamente Ryan teve a idéia de contatar os seguranças do condomínio que procuraram em suas fitas de vigilância uma menina loura passando pelos portões, mas não encontraram nenhum sinal.

- Como assim ela não aparece nas filmagens? – Geronimo perguntou ao se levantar bruscamente e começar a andar de um lado ao outro. – Essa menina só pode ter saído de casa, procuramos em todos os cantos.

- Com exceção de um lugar. – Ryan se pronunciou. – Ninguém foi a sala de música, ou foram? – perguntou indo em direção a tal sala por saber a resposta.

Todos sabiam que Carolina não entrava mais naquela sala, com exceção de Ryan e Cissa.

- Ótima idéia, meu menino. Como não pensamos nisso antes? – Cissa seguiu Ryan.

Em um sono profundo, com o corpo enrolado em uma peça de roupa que era desconhecida por Cissa, Ryan tentava acordar Carolina que dormia encolhida no pequeno sofá. Eram 8 horas de um sábado e seus familiares já estavam de pé esperando pelo café, com suas sacolas de viagem arrumadas ao pé da escada, esperando preocupadamente por Carolina.

Cissa hesitante impediu a tentativa de Ryan a acordar, sua menina dormia tão belamente que lhe parecia um pecado desperta-lá, mas deveria o fazer do mesmo jeito.

- Aninha? – o irmão a chamava cautelosamente enquanto acariciava-lhe os cabelos que estavam emaranhados frente à face. – Aninha?

Aos poucos a família toda estava em pé na porta da grande sala, todos aliviados e sentindo-se tolos por não terem realizado uma busca competente. Billie se aproximava da sala, almejava por ve-lá, mas foi impedido por Sophia que o advertiu.

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