Friends

Capítulo 39

POV Isadora
Era sexta - feira. Último dia de aula. Amanhã vai ser o baile de formatura.
Estávamos todos muito animados. Parece que a ficha ainda não caiu, sabe? Vamos para a faculdade!!! Meu Deus! O tempo passa muito rápido! Estávamos eu, Dudu, Isabela, Carol, Miguel, Carlos, Sâmia, Lucas, Karen e Yago conversando sobre o que faríamos nas férias.

- Podíamos viajar, né? - Yago sugeriu - Talvez esse possa ser o nosso último ano juntos
- Mesmo se formos fazer cursos em faculdades diferentes, a nossa amizade vai prevalecer! - disse Karen
- Não quis dizer que não íamos mais ser amigos - Yago disse
- Mas sugeriu! - Karen disse
- Gente! Já deu né? - Sâmia disse, impedindo os dois de começarem uma discussão.
- Acho a viagem uma boa idéia! - disse Isabela
- Também acho, mas para onde iríamos? - Miguel perguntou, enquanto abraçava Carol de lado. Eles eram lindos juntos!
- Coréia do Sul! - disse Karen e Carol juntas
- Afee! - Isa disse - Não quero ir pra lá não...
- Eu também não! - disse Carlos
- E se fôssemos para Oklahoma? - eu disse com os olhinhos brilhando - Lá é tão lindo! - suspirei apaixonada.
- Eu vou para qualquer lugar, desde que você esteja lá - Dudu sussurrou em meu ouvido. O que me fez afastar dele.
- Tinha que ser um lugar para gente curtir! Se divertir muito, sabem? - disse Isa.
- E o que a madame sugere? - Lucas perguntou
- Estou pensando ainda... - disse - Por que você não sugere algo? - ela disse
- Porque não tenho idéias? - disse óbvio a fazendo revirar os olhos.
- Galerinha! E se a gente fosse para Las Vegas? - Dudu sugeriu - Lá é um lugar perfeito para se divertir sem se preocupar com o amanhã!
- Achei perfeito! - Karen disse
- Eu também ! - eu disse e todos concordaram.

Las Vegas... aí vamos nós!

Depois disso, fomos para as salas. Hoje não teve aula direito, foi mais uma despedida mesmo... Na saída, José me mandou esperá - lo, pois iria me levar a um lugar especial. Entramos no carro e fomos para o tal lugar que ele não quis me contar onde era.
Chegamos em uma casa de campo muito linda.

- Que casa linda, amor! - eu disse após entrar.
- Essa casa é da minha família, eu venho aqui às vezes. Mas o lugar que eu quero que você conheça é outro - disse e me levou até o fundo da casa aonde havia uma casa na árvore muito linda.

- Que gracinha amor! - eu disse
- Vem ! Vamos entrar ! - ele disse e me ajudou a entrar na casa, que era ainda mais linda por dentro - Essa casinha era de quando eu era criança, meu avô que construiu para mim e até hoje eu venho aqui, principalmente quando eu quero pensar. Nunca trouxe ninguém aqui... Você é a primeira!
- Me sinto honrada! - brinquei e começamos a conversar.

Ele me contava as histórias de sua família, principalmente do seu avô, que foi uma figura muito importante em sua vida. Ficamos a tarde toda ali, e nem vimos o tempo passar. Até que começa a trovejar, dando indícios de que choveria forte.

- Acho melhor a gente ir para dentro da casa, antes que a chuva fique forte - ele diz e eu assinto, porém a chuva engrossa e acaba que ficamos ensopados - Você molhou muito!Precisa tirar essa roupa molhada.
- Eu nem trouxe roupa, José! Daqui a pouco seca.
- Nada disso! Se ficar com essa roupa, vai ficar doente! - ele disse - Vem, você põe uma camisa minha! Tenho certeza que vai ficar como um vestido para você!

Fui até a um  quarto com ele, onde havia algumas roupas deles por ali. Ele me emprestou uma camisa, uma cueca boxer que ficaria como um short e um par de meias. Me troquei e fui até a sala, onde ele estava acendendo a lareira, já que havia acabado a energia. Ele estava de costas, já trocado, somente com uma calça. Era uma linda visão para se admirar!

- Tá aí, a muito tempo? - ele disse se virando para mim e me tirando dos meus pensamentos.
- Não, acabei de chegar - fui em sua direção e ele me abraçou pela cintura.
- Ficou linda com as minhas roupas, sabia? - ele disse em meu ouvido, me fazendo arrepiar e logo em seguida distribuindo beijos pelo meu pescoço, até chegar em minha boca, onde ele me beijou demoradamente - Estava acendendo a lareira, para ficar mais quentinho aqui dentro. Mas, acho que não vai dar para voltarmos hoje.
- A chuva tá muito forte mesmo. Imaginei que isso aconteceria - eu disse - Ainda bem que havia avisado a minha mãe, depois eu só explico pra ela o que houve.
- Espero que ela nem seu pai briguem com a gente.
- Eles adoram você! Com certeza vão compreender.
- Quem não gosta de mim, não é - sorriu convencido e lhe dei um selinho - O que você quer fazer?
- Não sei... - eu disse olhando ao redor- a gente podia dançar! - sugeri, após ver um pequeno rádio à pilha por ali - Ainda funciona? - apontei até o aparelho.
- Boa pergunta - riu - Vamos ver... - ele foi até o aparelho e o ligou, sintonizando em uma rádio qualquer e começou a tocar " Just the way you are - Bruno Mars".
- Eu adoro essa música! - eu disse animada
- Que bom, porque a partir de hoje essa vai ser a nossa música. - ele disse vindo em minha direção e enlaçando suas mãos em minha cintura - Me concede a honra dessa dança?
- Claro que sim, cavalheiro! - começamos a dançar lentamente, não desviando os olhares um do outro em nenhum momento.

POV José
Eu estava cada dia mais apaixonado por ela. Ao seu lado, eu tinha certeza que eu poderia ser muito feliz.
Ao término da música, a beijei. Um beijo diferente do que estávamos acostumados. Era desesperado e afoito.
Aos poucos, fui descendo os beijos por toda a extensão de seu pescoço, a fazendo se arrepiar. Enquanto ela puxava meus cabelos, delicadamente.
Fui a deitando delicadamente no tapete que havia ali na sala. Mordi o lóbulo de sua orelha, a fazendo gemer.
A beijei na boca novamente e comecei a acariciar suas coxas. Apertei levemente seu bumbum e em resposta ela mordeu meu pescoço, tentando abafar um gemido.
Eu já estava bastante excitado e pressionei meu corpo sob o dela, a fazendo gemer.
Fui descendo os beijos por seu colo, e quando ia retirar a camisa que ela usava, perguntei:

- Tem certeza, disso?
- Sim! Me faça sua, meu amor!

Retirei a camisa dela lentamente, e comecei a acariciar seus seios por cima do sutiã. Fui descendo as alças do mesmo, e beijando cada parte que ia sendo descoberta, o que a fazia gemer de olhos fechados.
Ela foi deslizando as mãos pelo meu peitoral até chegar em minha calça, tentando retirá - la. A ajudei e retirei a calça juntamente da cueca.
Logo em seguida, terminei de tirar as peças de roupa que ela ainda usava, não tendo mais nada que nos separasse.
A beijei novamente e sussurrei em seu ouvido:

- Relaxa, tá? - e ela assentiu com a cabeça.

Peguei uma camisinha e a coloquei. Lhe penetrando em seguida, lentamente, para não machucá-la. Aos poucos, comecei a me movimentar lentamente, a fazendo gemer de dor e prazer ao mesmo tempo. Depois de um tempo, intensifiquei os movimentos e os gemidos que antes eram de dor, foram se tornando de prazer.
Chegamos ao clímax, e me retirei de dentro dela. Me deitei ao seu lado e a puxei para deitar em meu peito, nos cobri com um cobertor que eu havia trago e beijei sua testa. Pouco tempo depois, já tínhamos caído no sono.
Aquele com certeza, foi um dia maravilhoso!