Capítulo 38

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POV Isabela
Depois do Lucas sair do meu consultório, eu desabei e deixei todas as lágrimas caírem. Acabei ficando muito nervosa e fui para casa, pro bem do meu filho.
Quando cheguei em casa, fui direto pro meu quarto e me deixei chorar tudo que eu queria a muito tempo. Depois de um tempo, Luísa entrou no quarto.

- Chegou, mamãe?
- Sim, meu anjo - tentei disfarçar a voz de choro
- Você está chorando?
- Só um pouquinho.
- Por que mamãe? É meu irmãozinho que está te fazendo chorar?
- Não, meu amor. A mamãe só está triste. Deita aqui comigo um pouquinho - apontei a cama.

Ela se aconchegou próximo a minha barriga e começou a conversar com ela.

- Maninho, não deixa a mamãe triste tá? Temos que cuidar dela, para ela melhorar - sorri em meio às lágrimas

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- Maninho, não deixa a mamãe triste tá? Temos que cuidar dela, para ela melhorar - sorri em meio às lágrimas.
- Eu amo vocês, minha princesa.
- Também te amamos, mamãe.

Acabei pegando no sono enquanto falava com a Luísa. Porém quando eram três da manhã, acabei acordando com algumas pontadas na barriga. Levantei e fui ao banheiro, mas antes de chegar lá, um líquido escorreu entre as minhas pernas. O bebê ia nascer!

- Mamãe? - Luísa resmungou sonolenta e quando me viu, assustou - Você fez xixi?
- Não meu amor ... - disse em meio a dor - Seu irmão vai nascer, chama a Claudia, por favor.

Ela desceu assustada e acordou Claudia que veio correndo. Ela ligou para meus pais, para Rafael, Lucas e para minha médica e arrumou minhas coisas e do bebê. Como Rafael morava mais perto, chegou em poucos minutos e me colocou no carro, deixando Luísa com Claudia.

- Calma meu amor, já estamos chegando.
- Não me pede calma, Rafael! - grunhi.

Logo, estávamos estacionando em frente ao hospital. Quando entramos, minha mãe já havia feito a minha ficha e a médica estava chegando. Quando estava quase entrando para a sala de parto, Lucas chegou.

- Isa, como você tá ? Meu filho vai nascer? - ele chegou desesperado.
- Tá doendo muito! - eu disse, choramingando ao sentir mais uma pontada.
- Quem vai entrar com ela? - um enfermeiro perguntou.
- Eu ! - Rafael disse prontamente.
- Rafael, desculpa, mas eu prefiro que o Lucas entre comigo, ele é o pai. Eu preciso dele agora.

Percebi que ele não gostou, mas não me importei. Lucas sorriu e me seguiu até a sala de parto. Minha mãe também entrou, pois iria filmar tudo a pedido de Lucas.
As horas se passavam e a dor piorava. Até que finalmente, a dilatação alcançou os dez centímetros.
O parto foi bem complicado, a doutora me mandava fazer força mas era cada vez mais complicado. Lucas ficou do meu lado o tempo todo segurando minha mão. Depois de mais ou menos umas duas horas, pude ouvir o chorinho que eu mais queria naquele momento. Meu filho havia nascido!

 Meu filho havia nascido!

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