Primeira Temporada: Conta a história de um grupo de amigos que está no último ano do ensino médio que vivem em São Paulo. Juntos vão viver inúmeras aventuras, romances, dramas... Descobrindo o quão grande é o valor da Amizade.
Segunda Temporada: O q...
POV Yago Já fazia uma semana desde o aniversário do Gabriel, e um pouco mais de uma semana que a Karen estava estranha comigo. Antes, nós estávamos numa convivência complicada, porque eu sempre queria estar cuidando dela e ela sempre achava ruim, aí acabávamos sempre em uma discussão. Só que agora ela tá se afastando cada vez mais de mim, e eu to ficando preocupado. Já li, que muitas mulheres acabam adquirindo a depressão na gravidez por vários motivos. E eu tenho medo que isso esteja acontecendo com ela. Cheguei em casa e ela estava deitada no sofá.
- Oi - eu disse após fechar a porta. - Oi. Já fiz o jantar. - ela disse - Você não vai comer? - Já comi. - Tem certeza? - Caramba, Yago! Claro que eu sei se eu comi ou não! - Só estou perguntando... Não quero que faça mal para o bebê! - Que bebê? Me diz, que bebê? - ela já tinha lágrimas nos olhos. - Do nosso filho, oras - disse óbvio e assustado com as palavras dela. - Yago, não tem mais filho, eu o perdi - Você fez o que?? - praticamente gritei - É, Yago. Eu tive uma queda no trabalho, que resultou num sangramento e eu o acabei perdendo. Já faz mais de uma semana. - E você me conta isso agora? Não é possível!!! Era meu filho! Tinha que ter tido mais cuidado, ah esqueci! Você nunca o quis não é? - ERA MEU FILHO TAMBÉM! - ela gritou - Eu posso ter o rejeitado no início, mas eu já tinha aprendido o amar, e acredite ou não eu não queria que isso tivesse acontecido! - Sei muito bem o quanto o amava, sim - disse irônico - Eu não posso ficar no mesmo ambiente que você, não hoje pelo menos - eu digo e saio, batendo à porta. Vou direto para um bar, onde eu afogo as minhas mágoas.
POV Isabela Eu continuei passando mal durante toda semana, e cada dia mais eu ficava desconfiada de que não era só mais um mal estar comum. Lucas tava já muito preocupado e irritado com a minha teimosia de não querer ir no médico. Mas, eu queria ir sozinha para não criar nenhuma expectativa que fracasse para ele. A minha consulta era hoje, e eu estava aguardando no consultório lotado de mulheres grávidas.
- Isabela? - a secretária me chama - A doutora está a sua espera.
Entro no consultório, cumprimento a doutora e explico o que estava havendo comigo nessa ultima semana. Ela pede par que eu faça um exame de sangue e eu volto á sala de espera do consultório para aguardar o resultado. Depois de mais ou menos uma hora, eu volto novamente para o consultório da doutora, que está com o resultado dos exames em mãos.
- E aí, doutora? O que eu tenho? - pergunto aflita. - Você tem algo maravilhoso! - ela diz - Parabéns!! Você vai ser mamãe!! - Sério? - ela assente - Ah não acredito! - Sim, de três meses. Agora você tem que começar o pré-natal para que a gente possa ver como esse bebezinho está. - Pode deixar, doutora! - me levanto - Obrigada! Meu marido vai amar a notícia! - Imagino ! - ela diz e eu saio do consultório feliz da vida.
Decido que quero fazer uma surpresa pro Lucas e peço para minha mãe buscar a Luísa na escola, e já dormir lá. Vou ao shopping e compro dois sapatinhos: um rosa e um azul.
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Faço uma cartinha fofa e coloco tudo dentro de uma caixinha branca. Quando saio do shopping, eu estou tão ansiosa que decido não esperar para entregar a surpresa em casa e sim na empresa. Mudo a rota e vou ansiosa contar para o meu marido que temos mais um herdeiro a caminho.
Enquanto isso... POV Lucas Eu estava na minha sala na empresa com vários relatórios estressantes para terminar e viagens pendentes de negócio a serem feitas, que eu tenho evitado para não arrumar tanta briga com a Isa, agora que a gente se acertou e tá finalmente bem. Só ando preocupado com o mal estar que ela vem tendo, mesmo ela dizendo que está tudo bem. Mas, já decidi que se passar dessa semana, eu vou leva-la no médico, quer ela queira ou não. Estava distraído quando Leila entra na minha sala. Ela sempre tentou dar em cima de mim, admito. Porém sempre a cortei. Nunca a demiti porque além de competente, era muito educada com os clientes. O que era essencial!
- Lucas, os relatórios que você me pediu para procurar - ela diz colocando varias pastas em cima da minha mesa. - Pode deixar aí - digo mexendo no computador. - Você anda muito estressado, ultimamente, não acha? - ela diz se aproximando. - Pior que ando mesmo - suspiro - Tenho muita coisa para pensar ! - Deixa que eu te ajudo a relaxar! - ela diz e começa uma massagem nos meus ombros, que com toda certeza, eram muito relaxantes! - É muito boa sua massagem, mas acho melhor parar, Leila! - digo a afastando de mim - Só estou ajudando, meu chefe oras! Não há nada demais nisso! Tenho certeza que sua mulher não vai se incomodar... - ela diz e se senta na minha mesa, ficando de frente para mim. - Pois eu acho que vai sim - eu tento tira-la de lá, porém o que eu faço é aproxima-la mais. - Relaxa! Ela nem vai saber ! - ela sussurra próximo a minha boca e quando menos espero, ela me tasca um beijo. Na hora, fico paralisado e não faço nada. Quando eu vou afasta-lá, escuto a voz que menos queria ouvir naquele momento. - Pelo visto, eu estava certa do quanto eu era idiota - ela diz - Isa? O que tá fazendo aqui? Não é nada do que você tá pensando!! - levanto da cadeira imediatamente. - Quer saber, Lucas? Me esquece! Nós nunca vamos dar certo mesmo - sai da sala. - Que? Não, Isa! Espera! - grito e saio correndo atrás dela que já estava no elevador - Isa - seguro ela pelo braço quando ela ia entrar - Deixa eu te explicar, não é nada do que você tá pensando. - Tira a mão de mim!! - solta minha mão bruscamente - Eu sei o que eu vi, não tenta me fazer de idiota que eu não vou cair nessa! - Não, não é o que você pensa! - segurei o braço dela - Me deixa explicar - supliquei - Não quero explicações suas! A única coisa que eu quero é ir embora! E você não venha atrás de mim - se soltou e entrou no elevador. - Droga! - passo a mão na cabeça nervoso e vou para minha sala. - Lucas, desculpa, eu não queria... - Leila, sai daqui!! Você tá demitida! - Mas... - SAI! - grito e ela sai dali correndo e eu me sento na minha cadeira. Que droga! Porque era tão difícil? Eu só queria que ela me deixasse me explicar e acreditasse em mim!
