Capítulo 51

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*Jungkook
Ouvir aquelas palavras saindo da boca dela me deixou tão feliz, que não pude me segurar e não beijá-la. Tão linda...
-Me desculpa. -disse quando nos afastamos. -Foi um impulso.
-Tudo bem. -ela sorriu. -Eu também queria.
-Aliás, eu também "acho" que te amo, Sana. -disse.
Seu sorriso aumentou, mas não deixou de ser extremamente fofo.
Quando ela ia dizer alguma coisa, recebeu uma mensagem. Olhou o celular e logo o bloqueou.
-O que aconteceu?-perguntei.
-Jihyo me avisou que vamos gravar o Comeback às 6 horas. -ela disse. -Apenas pra dar tempo de editar tudo.
-Entendi. -disse. -É verdade! O Comeback! Boa sorte pra vocês.
-Obrigada. -ela disse. -Ei, preciso te dizer uma coisa.
-Pode falar. -me debrucei na mesa.
-Vem mais perto. -ela pediu.
Puxei minha cadeira para seu lado.
-Mais. -ela pediu.
Fiquei praticamente encostado nela.
-O que queria me falar?-disse.
Ela apenas selou seus lábios nos meus. Pude sentir seu sorriso, o que me fez sorrir também. Fomos interrompidos por uma voz conhecida.
-Sempre soube que eram um casal. -disse a voz.
Uma figura conhecida estava no balcão.
-Hyung, o que você...?-comecei.
-Ei, garoto!-disse uma mulher chegando no balcão. -O que você e essa garota estão fazendo aí?
Garota?
-Então... -a garota se levantou. -É que eu perdi meu brinco. E estávamos vendo se tinha caído aqui, mas não está, obrigada.
Os dois vieram em nossa direção.
-Algum dia vocês não vão nos observar?-disse aos dois.
-Jihyo não implicou de você sair?-Sana disse a Mina.
-Ah, não. -ela respondeu. -Momo e Jungyeon deram aquelas escapadas. Ela foi e levou Tzuyu de novo. Dessa vez, Chaeyoung queria ver as duas bêbadas.
-Que vergonha, Hyung. -disse a Taehyung. -Arrastando Mina com você.
-A ideia foi dela. -ele disse.
-Mentira!-Mina interveio.
-Por que vocês não saem algum dia para não nos observarem?-disse Sana.
-Mina me deve um sorvete. -Taehyung reclamou.
-Então, Tae. -Sana devolveu. -Ótima oportunidade. Estamos em uma sorveteria!
Ele a olhou.
-Vai pagar meu sorvete, mesmo?-ele disse.
-Só se você pagar o meu!-ela devolveu.
-Vem, então, pirralha!-ele riu.
Enquanto vi eles pegando o sorvete, chamei Sana para sairmos de lá logo.
Começamos a rir quando nos distanciamos.
-Eles vão ficar muito bravos!-ela disse.
-Nem tanto. -disse. -Acho que eles vão estar gastando muito tempo implicando um com o outro.
-O que vamos fazer agora?-ela disse recuperando o fôlego.
-Podemos implicar um com o outro, também. -sorri de canto.
-Estamos no meio da rua. -ela me repreendeu antes que pudesse me aproximar.
-Já sei onde devemos ir. -disse.
Ela captou a mensagem também.
-Senti falta desse lugar. -ela disse quando chegamos. -Vem. -ela me puxou pela mão, se sentando e me fazendo sentar também.
-Enfim sós?-confirmei me aproximando.
-Nem tanto. -ela disse apontando em uma direção.
Lá estava aquele esquilo com mais outros menores.
-Olha, Sana II teve filhotes!-disse.
Ela me deu língua.
-Não podemos fazer isso na frente das crianças. -ela riu se aproximando também.
-A mãe delas está aí pra isso. -sorri puxando sua nuca.
Ela vinha cada vez mais pra perto. Ficando praticamente, entre minhas pernas. Paramos o beijo, nos encaramos um pouco e começamos a rir baixo.
-Isso é maravilhoso. -ela disse.
-Você vai dizer isso toda vez que vier aqui?-disse enquanto ela se virava para frente.
-Mas eu não estava me referindo ao lugar. -pude sentir que ela sorria. -Isso o que estamos fazendo, me parece tão...
-Diferente?-sugeri.
-Pode ser isso. -ela olhou para cima, apreciando as nuvens.
Apoiei meu queixo em seu ombro e senti seu doce perfume.
-Você também é maravilhosa, sabia?-beijei de leve seu pescoço.

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