1. Minha Namorada de Mentira

Capítulo Três

Não revisado!***

Guilherme_

Gabriel: Caralho, como assim namorada? – pergunta quase gritando no telefone.

Eu: Uai, eu não sei direito. Só sei que tenho que arranjar uma namorada de mintira, pra fingir pros meus pais.

Gabriel: Mano, sério, onde você vai conseguir uma namorada de mintira que finja ser? Todas as meninas querem algo a sério com você, cara.

Eu: Então!

Desligo o celular e coloco um alarme pra despertar amanhã cedo. Ainda deitado na cama, imerso aos meus pensamentos, eu passo uma lista de todas as garotas que fiquei mentalmente. Até agora, nenhuma se encaixa no padrão de "Não quero nada a sério com você, só finjimento". Não é possível achar uma garota que não goste de mim a ponto de querer algo a serio, ainda mais que aceite namorar comigo de mintira.

No outro dia...

Mirela: acorda seu imprestável! – tira minhas cobertas. Meu despertador falhou, pelo visto.

Eu me levanto sonolento, e minha irmã se encosta no criado-mudo do quarto. Me olha um pouco pensativa. Eu, en?

Eu: Que foi? Nunca viu uma beleza natural?

Mirela:  idiota! – taca um travesseiro na minha cara rindo – Eu, sua irmãzinha linda, tenho as soluções para todos os seus problemas.

Eu: Você quer dizer o papo de namorada de mintira? – pergunto indo até o armário.

Mirella: Victória Meyer. A única garota que te odeia, que não te suporta.

A única garota que teria a corajem de me matar. A única garota que eu amo irritar. A única garot... Que?! De jeito nenhum que eu vou namorar aquele trem!

Eu: Sem chances! Você ficou louca? Se eu chegar perto daquele ser humano, eu posso perder um dente, cara.

Mirela: Ei, não use essas gírias que você com seu amigos. Eu sou sua irmã. E sempre tenho que das um jeito em tudo, não é? Primeiro, que não tem outra garota que não queira nada com você. Segundo, você não tem escolha. Terceiro, ou é ela, ou é ela. Você que escolhe.
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Ao chegar na linda escola (só que não), eu me deparo com a Gabriel sentado em uma cadeira lendo um livro. Novidade, ele sempre está lendo...

Gabriel: Fala, cara. – me sento ao seu lado.

Eu: Cara, só tenho a Victoria pra ser minha namorada agora. Mano, o que eu falo pra ela?

Gabriel: A victoria? Nossa, meu. Mano, você sempre vive provocando a mina, e agora?

Eu: Bom, eu não posso chegar e falar "Ah foi mal por todos esses anos te 'humilhando' e tals, mas quer namorar comigo de mintira?". Então, uma estrategia será bem vinda – encaro ele.

Gabriel: Só eu que sei dessa palhaçada toda?

Eu: Aham. E não contem nem pro tom, nem pro marcos, ou quem quer que seje. Okay?

Gabriel: Okay.

Bate o sinal pra entrar pra sala, e eu vejo minha futura namorada entrado apressada pelo portão da escola. Ele não é tão feia assim, agora observando melhor.

Victoria_

Justo hoje, meu dispertador tocou mais tarde, eu tive que me virar. Chegando na escola, o sinal acaba de bater, e eu como sempre, corro até a entrada da escola. O que encontro? O chato me olhando como se eu fosse um pedaço de carne. Idiota.

Ao entrar na sala,Mirela com seus cabelos roxos, sorri pra mim. Kayla já estava falando com a Maria. É incrível como minha é diferente de mim, não é? Além de ruiva e super linda, ela é mais aberta e menos irritada com o que outros pensam dela.

Me sento no meu lugar de sempre, e Maria com Kayla vem até mim, como sempre. Elas começam a falar de tal coisa que não presto atenção. Eu estou só pensando nesse fim de semana que não chega logo, mesmo que eu fico trancada no quarto sem fazer nada. O que eu faria? Afinal, eu não sou tão... Ah, sei lá.

O professor chega na sala, e todos sentam em seu lugar. Segundo o professor, minha irmã vai ter que se mudar de sala. Ela pega seus materiais dá um tchau pra mim com Maria e sai da sala. Júlia (cara de bunda), fica toda feliz por minha irmã ter saído da sala. Eu estou um pouco triste, mas fazer o que?

°°°

Enquanto eu procuro Kayla e Maria que sumiram da minha vista nesse bendito recreio, um ser coloca a mão no mejr ombro. Tinha que ser logo esse ser...

Guilherme: Preciso falar com você.

Eu: Ah, não. Se for mais alguma trolagem, sai fora. Não estou no clima, Guilherme. – Falo desviando o olhar.

Guilherme: Affs, não é nada disso. Eu queria... Bom, não posso falar aqui no meio desse mundo de gente. – ele olha em volta do refeitório, onde tem um bando de alunos andando de lá pra cá – Vem comigo.

Guilherme me pega pelo braço, e me leva até atrás da biblioteca. Olha em volta, pra ver se não tem ninguém, depois me olha no fundo dos olhos e começa a falar. Nossa, como eu quero matar esse garoto!

Guilherme: É o seguinte...

•Gente! Será que ele vai conseguir convercer a bicha? Bom, aí só lendo próximo cap. Mas por favorzinho: VOTEM e COMENTEM!!!•