Capítulo Sessenta e Dois

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*Não corrigido!*

Guilherme,

Depois de ficar atrás da escola, e dividir um doritos, eu e Victoria entramos na escola no tempo certinho de dar o sinal pra segunda aula. Tivemos sorte. Me despedi dela com um selinho, e voltei minha atenção pro corredor.

– Guilherme! – Julia gritou me dando um abraço. De onde essa bicha saiu?

– Anh, oi – falei meio desnorteado.

– Onde estava? – ela perguntou sorrindo.

– Em casa – comecei a andar em direção a sala.

– Fazendo...?

– Coisas. – Respondi e entrei na sala.

Conversei com o Gabriel, com o Tom, com o Marcos, e o Daneil também. Sim, ela era da minha sala. O pior foi olhar pro outro canto da sala e ver aquele motoboy de meia tigela, Erik. Ele estava conversando com a Samantha, a menina mais bonita da nossa sala, e ela estava meio que tímida perto dele. Essa é minha função! Eu que intimido as meninas!

Depois das três primeiras aulas, eu fiquei mexendo um pouco no celular enquanto os caras saiam pro intervalo. Todo juntos, Tom, Marcos, Erik, Daniel e Gabriel.

Quando eu saí, a Júlia me falou não sei o que e depois eu vi a Bianca, a Kayla e a Mirela andando todas juntas pelo corredor.

Fui comer alguma coisa enquanto escutava uma música nos meus fones. Eu puxei meu capuz e fiquei num canto observando o movimento. Só fiquei pensando em como seria a vida se eu não existisse. Talves pra Victoria seria melhor, talves pra minha irmã também. Ainda mais agora que ela está gravida.

– O que está fazendo aqui sozinho? – Victoria pergunto me fazendo desviar os olhos e parar de pensar.

– Eu só...

– Você está parecendo um nerd esquisitão com esse capuz – ela falou em meio aos risos.

– E você está parecendo uma garota popular valentona – retruquei.

– Então invertemos – ela disse se sentando ao meu lado e seguindo meu olhar.

– Cadê suas amigas? – perguntei meio na defensiva.

– Não tenho mais amigas. Só a Maria – ela suspirou encostando a cabeça no meu ombro.

– Ah, é? – olhei pra ela – Sua irmã...?

– Ela não é minha amiga. Na real, nossa relação está mais distante possível – ela suspirou fundo e depois me olhou.

– Ah – falei dando de ombros – Preciso de te beijar – falei sem pensar. Na verdade, eu pensei alto.

– Não – ela respondeu tirando a cabeça do meu ombros – Agente tem que... Se afastar por um momento.

– O que? Por que?

– Por que não dá mais, Guilherme. Agente nem ao menos namora, e sempre que agente tenta você faz alguma merda.

– Eu faço merda? Você não sabe a raiva que me da de ter conversando com aqueles garotos. E eu tento te esquecer, mas eu não consigo – falei um pouco mais alto que o normal.

– Que garotos? – ela perguntou incrédula.

– Lucas, Daniel, Erik... – falei contando nos dedos.

– Você não sabe de nada! Seu idiota, babaca, chato... – Ela se levou de saiu rebolando.

Perdi ela mais uma vês.

1. Minha Namorada de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora