Capítulo Vinte e Oito

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Não revisado!**

Victoria_

Como eu estou com o coração quase saindo pelo cu, meu cérebro fritando dentro da cabeca, e minha garganta presa, eu finjo um desmaio. Pelo menos as aulas de teatro do sexto ano, me serviram de alguma coisa. Ele tenta ma acordar, chama meu nome, dá tapinhas de leve no meu rosto, mas nada adianta. Eu não acordo. Então, com sua força e bravura ele me pega pelo colo igual um príncipe pega uma princesa. Escuto ele conversar comigo, mesmo sabendo que eu "não posso" ouvi-lo.

- Sabe, eu queria muito que você fosse minha namorada. Eu iria cuidar de você todos os dias, e se for preciso te salvar também. Eu daria tudo pra que você acordasse agora e me beijasse.

Droga! Essas palavras estão entrando em mim igual a uma adaga. Tento me lembrar de como se respira, e então ele para de falar e o caminho todo trocamos suspiros silencioso. Assim que chegamos ao em casa,, eu abro os olhos e finjo uma aminezia.

- O que aconteceu? - pergunto.

- Vai me dizer que você não se lembra? - ele sorri e toca a campainha.

- Mais ou menos. Ah, minha cabeça está doendo - coloco a mão na cabeça. E o prêmio de segundo melhor ator vai para... Mim!

- Tchau Victoria - ele fala e espera que eu fale algo.

- Tchau, Lucas. E, obrigada de novo por me salvar - beijo o rosto dele, que por sinal está muito quente.

Claro que está quente neh sua burra! Ele acabou de lutar com um bando de caras, e ainda te trouxe no colo pra casa, e ele devia estar estar frio? Burra.

- Não foi nada - ele se aproxima para beijar minha boca, e eu me a próximo também. Eu quero, ele quer, por que não podemos? Por que o escroto do Guilherme abre a porta, e atrapalha todo o clímax! Idiota.

- Victoria! - ele me abraça - Eu fiquei preocupado, onde você estava? - ele ignora completamente a presença do Lucas.

- Eu estava... Bom, é melhor agente entrar. - falo e olho para Lucas pela ultima vez antes que Guilherme me arraste pra dentro e feche a porta na cara do meu Herói. 

* * *

- Aquele é seu amigo? - Guilherme pergunta assim que me sento.

- Isso te importa?

- Claro que importa. Eu sei que eu não devia ter falado daquele jeito com você. Me perdoa? - ele me olha com cara de cachorro abandonado que acabou de cair do caminhão de mudança em uma noite chuvosa. Okay, exagerei. 

- Perdoar pelo que exatamente?

- Por tudo. Por ter tentando coisas com você na festa. Por ser tão mal educado com você. Por dizer aquelas coisas horríveis, e por que você é mais que uma nerd marrenta que aceitou ser minha namorada pra ajudar a irmã, mas sim uma garota incrível que eu já considero uma amiga do coração. Credo, pareço um viado falando - ele olha para o chão e franze a testa.

- Se ser educado, fofo, gentil e muito cuidadoso com as mulheres é ser gay, então eu sou um Et. Você não precisa sair comendo todo mundo, não precisa medir o tamanho do seu pênis pra provar que é homem. Apenas mostre respeito as mulheres. - Ele me olha assustado. Eu não sei se você notou, mas eu sou um pouco exagerada.

- Está vendo! É disso que du estou falando. Você não tem medo de... Demonstrar seus sentimentos. - ele se aproxima. Eu estou deitada no sofá, e agora ele está ajoelhado pra mim - Toda vez, desde que nos mudamos pra cá, quando eu estou perto de você, eu sinto uma vontade imenca de te beijar.

- E eu sinto uma vontade imensa se dormir. Boa noite - me levando e vou pro quarto. Mas ele me segue.

- Vem cá - ele me puxa, cola nossos corpos, apaga a luz e me beija. É tão bom beijar ele, mas eu não posso. Eu sei que ele só está tendo me seduzir, pra mim ser mais uma na lista dele. A nerd marrenta que ele sempre humilhou, não é boba, e agora sou quem vou fazer essa peste sofrer.

- Vamos dormir? - pergunto e jogo ele na cama. Digamos que eu vou iludir ele.

- Agora sim - ele fala e em seguida eu pulo em coma dele com tudo tirando sua camiseta e jogando de lado. Então, com muita delicadeza (só que não) uso minhas unhas, e arranho. Desde de seu pescoço até o final do seu abdômen. - Ah, assim você me enlouquece - ele geme.

- É mesmo, é? - mordo o lábio inferior e sento em cima dele. Estamos praticamente transando, só que separados por quatro camadas de roupas.

Dou um beijo nele e mordo sua boca. Ele vai aperta minhas bunda, mas eu me diatancio e jogo um travesseiro na sua cara. Me deito do seu lado, luxo a coberta e finjo que estou dormindo.

- O quê? - ele pergunta indignado. - Mas eu achei...

- Achou errado. Boa noite - falo ainda com os olhos fechados.

* * *

Domingo!

Duas semanas se passaram desde que vim ser namorada do Guilherme aqui. E em nenhum dia fomos até a praia. Poxa, agente mora em uma casa colada na praia, uma casa de praia, com tudo pra ser feliz na praia e nunca fomos a praia. Nessas duas semanas que fiquei aqui, eu conheci bem melhor o ser fantástico que só a ciência é capaz de estudar, Guilherme. Ontem, depois do ocorrido, eu dormi. Hoje, quando acordei, Guilherme estava gritando e danço pra lá e pra cá com uma panela na cabeca.

- Para com essa barulhada! - reclamo colocando o travesseiro no ouvido.

- Ei, você não ouviu? Vamos pra praia!

- Ah, não! - gemo e me jogo na cama. Por incrível que pareça, eu não curto ir a praia. Eu disse que não íamos pra praia, mas em relação a isso eu estava de boas. Eu não gosto de mostrar meu corpo, pronto falei!

- Se levanta, o café está pronto - dito isso ele sai do quarto. Eu me levanto, ainda sonolenta e com muita vontade de dormir, ou talvez preguiça mesmo.

Vou até o banheiro, faço minhas higienes, minhas nesceciades, tomo um banho super longo escutando músicas do Bob Marley. Eu amo o Bob Marley. Quando saio do banheiro troco a seguinte roupa: Uma calça jeans bem justa, uma camiseta preta com um desenho de unicórnio, amarro uma blusa de moletom na sintura, e faço um coque no meu cabelo. Hoje eu vou almoçar com o Lucas, não posso esquecer disso! Calço minhas chinelas havaianas e saio do quarto.

- Bom dia! - Mirela fala toda sorridente quando chego a mesa.

- Bom dia - respondo normalmente. - Cadê a Kayla? - pergunto.

-  A ruivinha ainda está deitada - Morela responde pegando a manteiga. - Ontem ela teve uma noite muito agitada.

- Como assim agitada? - pergunto.

- O Guilherme não te falou? Sua irmã está sofrendo muito de amor - Mirela troca olhares com Guilherme que até agora está calado.

- Isso é verdade Guilherme? - pergunto pra ele.

- Lembra que eu te falei que o Tom come... Ficou com ela? Então, talvez seja isso - ele dá de ombros e coloca o leite no copo.

- Ah, meu Deus! - olho para cima - Tem misericórdia de min. Depois eu vou falar com ela. - retorno meu olhar para Guilherme. 

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1. Minha Namorada de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora