Capítulo Cinquenta e Três

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*Não revisado!*

Saímos de casa, e Guilherme trancou tudo. Passamos na lanchonete antes de seguir para o aeroporto. Eu ainda estaca preocupada em relação a Kayla, por que... Eu aceitei ser namorada de mentira do Guilherme, por que ela gostava do amigo dele então... Acho que isso, já não é mais um problema. Apesar de ser minha irmã, acho que a vida dela não é mais da minha conta.

– No que você está pensando? – ele interrompe meus pensamentos enquanto leva um pedaço de pizza até a boca. Uma boca linda e deliciosa...

– Não te interessa – respondo seca desviando o olhar pro meu hambúrguer.

– Se não me... – ele começa ainda com a boca cheia de pizza.

– Guilherme, me deixa – foco meu olhar em seu rosto – Não era pra ser assim... – luto contra minha vontade imensa de chorar.

– Assim como?

– Não era pra você gostar de mim, e nem eu de você – respondo apertando as sombrancelhas até estreitar meu olhar até seus olhos.

– Quem disse que eugostode você? – uau, essa pergunta bateu bem lá no fundo do meu coração...

– Não...? – pergunto totalmente constrangida com tudo isso.

– Não. – ele coloca a mão por cima da minha, e se inclina a ponto de beijar. Mas, apenas em sussurro diz: – Eu te amo – sem tirar os olhos de mim.

Meu cérebro, minhas celulas, meu coração... Tudo me faz querer ter o Guilherme perto de mim outra vez. Mas... É difícil. Meu ser, minha alma, minha consciência emplora para que eu me contenha e, pelo menos, tente arrumar a confusão no meu coração.

Eu gosto de estar com o Lucas. Ele me conforta, e eu me sinto segura do lado dele.
O Erik ainda mexe com meu coração. Todas vezes que sinto ele por perto, meu coração disparar e minha garganta se fecha. É como se meu corpo tivesse uma reação química contra ele.
Mas, e o Daniel? Ele me sequestrou? Certo. Eu não sei pra quem ele trabalha? Certo. Mas, aquele beijo... Foi muito mais que um simples ficante na minha vida.

O Guilherme me ama.

Eu não quero ter que amar ele, mas é inevitável.

Se algum dia eu for contar essa história em rede nacional, iria se chamar "Consequência de um Namoro de Mentira"

Pra meu coração não quebrar outra vez, o melhor a se fazer agora, é chegar no Brasil, aproveitar meu ultimo fim de semana de férias adiantadas, virar a página.

Amor verdadeiro não existe.
Tudo, é uma grande ilusão.
Os únicos que se pode confiar, são: Deus, família e comida...

A comida nunca vai te deixar na mão. Você pode estar triste, com raiva, sozinho... Ela vai te confortar de qualquer modo por que a comida é a melhor invenção já feita. Desde a industrializada, até a natural.

* * *

Já no aeroporto, me despedi com um suspiro de Maiame, e depois voltei meia olhos para o avião.

Guilherme fez o cheque-in, e embarcamos. Dentro do avião, nenhuma palavra foi dita, e eu só pensei na minha mãe.

Apesar de oicupada, ela poderia me dar uns bons concelhos sobre vida amorosa então, eu sinto uma falta imensa dela.

Chegando no Aeroporto de são Paulo, Guilherme me lançou um olhar intenso antes de dizer:

– Chegamos. – um sorriso fraco e desajeitado se formou em seu rosto.

A primeira coisa que eu pensei, foi em beijar o Guilherme pela última vez antes de.voltar pra minha vida de Nerd esquisita na escola.

Saudades de Maria, da professora de Português e dá comida da escola. Me bateu até saudades da biscate SA Julia, poe uma fração de segundos, e claro.

Quando saímos do aeroporto, indo em direção a rua eu senti uma vertigem imensa e quase desmaiei. Guilherme, me perguntou quando eu cambaleei pro seu lado.

– Que foi? Você tá bem?

Não está vendo idiota! Eu estou me fazendo de bela adormecia, isso.

– Estou bem, estou legal – me coloquei de pé novamente e voltamos a caminhar.

Quando chegamos onde vamos nos separar, vai cada um pro seu lado, ele me toma pelos braço e gruda minha cintura em seu abdômen e me beija com todo o desejo e vontade.

– Eu te amo – ele mumura ainda com os lábios now meus.

– Eu também – droga! Não era pra eu ter dito isso, não era.

* * *

Cheguei no meu ape, e as luzes da cozinha estavam acesas. Eu ouço a voz da minha mãe e da Kayla, e como eu não sou nem um pouco curiosa, chego de fininho e paro perto da poeta.

– O Erik é lindo, mãe! Ele é o príncipe encantado de qualquer garota. Quando ele vir no domingo, eu vou te mostrar ele. – Kayla fala toda empolgada.

Ele vai vir? Não é possível.

Minha mãe e Kayla nunca souberam do meu namoro com o Erik. Resumindo: namoravamos escondido, e quase nunca ficávamos. Era mais como uma amizade, do que um namoro.

– Filha, espero que não esteja senso iludida por esse rapaz – minha mãe quase como se estivesse reprovando isso.

– Eu estou apaixonada – ela suspira.

Reviro os olhos e vou para meu quarto em passos lentos e baixos, para não chamar atenção. Tudo como estava antes, tudo no mesmo lugar. Desfaco as malas, e tomo um banho.

Antes de qualquer coisa, me mostro na sala. Meu pai e minha mãe me abraçam, e eu retribui.

– Cadê o Guilherme – Kayla pergunta quando eu acabo de cair na cama de tento cansaco.

– Não sei, eu não cuido da vida dele.

– Ui, seca! – ela sai com as mãos pro alto.

Pego no sono ouvindo músicas aleatórias da Ariana em som bem alto. Quero afastar todos os pensamentos negativos e ter uma boa noite de sono.

~Gentem, tudo bem? Comigo ótimo! Espero que estejam gostando do livro. Ainda tem muita emoção pra ser vivida nesse livro, mais amores! Votem e Comentem! Beijos e até o próximo capítulo! •

1. Minha Namorada de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora