Capítulo Quarenta e Sete

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Não revisado!*

Guilherme_

– Guilherme, vem cá – meu pai me chama e eu vou até ele sem nenhum ânimo possível.

Agente vai para o jardim que fica atrás da casa, e ele se senta em um banco de madeira e eu me sento do lado dele a uns dez centímetros de distancia.

– Pode mandar a bomba, pai – falo revirando os olhos.

– Eu não quero te dar bronca, nem nada. Mas, eu acho que uma namorada já te serviu pra aprender muita coisa não acha?

– Talvez.

– Filho, veja se amanha fique comportado e não beba. A bebida sempre estraga todos os momentos feliz de uma pessoa. E, eu e sua mãe só queríamos que você tomasse juízo, só isso. – ele sorri de leve. Mano, meu pai nunca foi de sorrir e agora...

– Tudo bem – suspiro.

– Bom, mas me diga uma coisa... Sua mãe me disse que você está a fim de outra garota. Isso é verdade? – droga. Eu saio de uma confusão e então em outra.

– É... Acho que é – coço a nuca e tento não olhar pra ele.

– Quem é ela? – ele me pergunta desviando o olhar.

– Bianca. Ela... Eu vou sair com ela... Amanha.

– Vão aonde?

– Cinema.

– Legal, legal – ele dá de ombros e se levanta. – mas, eu ainda estou decepcionado com você, Guilherme. – então ele sai.

* * *

O resto da noite foi o seguinte: tomei banho, dormi, jantei no quarto, fiquei trancado lendo o livro que a Victoria me emprestou. Cidades de Papel e toda vez que eu lia sombre os personagens principais, eu me lembrava dela.

Terminei o livro, e então eu o levei até nosso antigo quarto, o que agora pertence só a ela.

– O que você quer? – ela pergunta com a porta aberta e os olhos tristes.

– Seu livro – levanto o livro e ela pega. Nossas mãos se tocam, e desta vez eu senti uma coisa mega bizarra. Será que alguém jogou macumba nela? 

– Hum, valeu – ela observa o livro e depois desvia o olhar pra mim. Quando vou sair ela pega no meu braço e fala: – Obrigada mais uma vez por me salvar daqueles... Caras.

– Hurum – murmurei. Ela olhou minha boca, e eu olhei a dela.

Meu Deus! Como alguém pode me fazer ficar assim tão louco? A essas semanas atrás eu pegava qualquer uma e agora só a boca da.vick que me interessa... Parece um imã. Eu preciso beijar essa boca de novo, eu preciso.

– Guilherme? – ela sussurra, então eu me dou conta de que estamos próximos demais e já dentro do quarto.

– Que foi? – pergunto ainda com os olhos nessa boca! Eu preciso beijar, eu preciso.

– Eu acho... Que... – ela fala e eu a coloco contra parede.

– Acha que?

– Acho que é melhor você voltar pro seu quarto! – ela fala com o tom de voz mais alto. Nossaz mais que garota mais difícil.

– Ei, shhh – coloco meu dedo na boca dela, e em questão de segundos... Estamos nos beijando loucamente.

Ela arranha minha nuca, e seguro sua cintura. O livro... Coitado, está no chão.

Quarta- Feira!

Acordo no meu quarto de sempre, com Victoria no meu lado. Estamos nús, e ela dorme feito um anjinho.

– Que merda – falo pra mim mesmo não acreditando que fui trouxa o suficiente por render assim.

Me levanto, e coloco minha roupa que a propósito está no chão. Vou até o banheiro e escovo meus dentes e depois ouço o som do meu celular tocando. Gente, mas que toque do caralho!

Grupo "Karas" onn

Tom - me convidaram pra um casamento hoje

Gabriel - me convidaram também

Tom - ah q chato 😒

Marcos - pensa nas madrinhas q vão ta pra vcs paquerar em

Casamento d um tal de Rick?

Tom - Isso

Tambem fui convidado

De boas

Grupo "Karas" off

Desligo meu celular e saio do banheiro. Saio do quarto, e vou para o meu.

* * *

– Bom dia – Mirela pula toda sorridente na cozinha enquanto todos comem o café da manhã. Kayla está observando a louca da minha irmã, Victoria está mexendo no celular evitando contato visual comigo, e eu comendo normalmente.

– Bom dia, miga.

– Kayla, hoje você vai me apresentar seu boy, neh? – minha irmã pergunta. O dialogo está só entre elas...

– Sim. Se ele for no casamento, neh? O nome dele é Erik.

Victoria se engasga com a torrada assim que ouve o nome ERIK, sabe? E eu não sei por que MS me bateu uma sensação estranha agora, meu Deus.

– Que isso, mana? – Kayla pergunta.

– É só a torrada – fala e dá um gole no leite. Sério, parece que ela viu um fantasma.


(...)

1. Minha Namorada de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora