Capítulo Quarenta e Cinco

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*Ainda não revisado!*

Victoria____

Pensando melhor agora, meus pais tem toda razão de contratar um cara pra me vigiar, já que a todo momento eu estou sendo secada. Mas eu nem sou uma Júlia da vida pra isso... Uai.

- Estou com sono - anuncio.

- Que bom - ele vem até mim novamente e me desamarra.

- O que vai fazer? - pergunto.

- Você vai me ajudar a fazer uma cama. Não que eu queria dormir junto a você, mas eu não tenho escolha.

- Bom, eu também não. - acento com a cabeça e ele me desamarra. Eu chuto seu membro inferior e tento sair correndo mas o mesmo me puxa pelo braço e emburra contra o armário de ferro.

- Você prefere dormir na cadeira? - ele grita.

- Não - murmuro sentindo uma lagrima no meu rosto se escorrer.

- Então é melhor cooperar. - ele prensa meu braço contra o armário.

- Você está me machucando! - grito seguro o choro. Eu não sou muito de chorar na frente desses caras, sabe? Eu não sou chamada de marrenta atoa.

- A é mesmo? - ele pergunta e me aperta mais ainda. Solto um dos meus braços e dou um soco do rosto dele. Parece que machucou por que ele se afastou de mim um pouco e colocou a mão no olho - Caralho! Será que você não pode pelo menos me obedecer?

- Eu não vou te obedecer! - grito e seguro as lagrimas. Pego uma barra de ferro que está no chão, e ele vem já minha direção - Não se aproxime!

- Você não tem corajem, Victoria - ele fala debochado.

- Aposta sua vida nisso? - pergunto.

- Não... - ele sorri e vem pro meu lado, mas alguem arromba a porta.

- Que isso? - um outro mascarado, só que mais gordo, pergunta entrando com uma pistola. - Moça, abaixa a barra se não quiser morrer.

- Okay - largo a barra de ferro e ergo as mãos pro alto em Sinal de rendição.

- Agora senta lá - ele ordena e eu me sento - Olha aqui, Cabeça, eu não vou mais repetir. Trate a menina bem, mas não da mole pra essa gostosinha, se não o chefe vai vira o bicho com agente - Ele olha para o mascarado que agora tem o apelido, ou codinome, de Cabeça.

O gordo sai e bate a porta.

- Você é chata, enh? - ele RI e me amarra de novo.

- Por que está rindo? - pergunto.

- Por que o Edddie é muito engraçado sendo bravo - ele sorri e eu novamente dou de encontro com seus olhos cor de mel.

- Que foi? - pergunto olhando pra ele.

- Você tem olhos tão lindos - ele suspira devagar.

- E você não é malvado - falo finalmente.

- Eu não escolhi essa vida, entendeu donzela? É que o Lu... Digo, meu amigo é muito convincente com essas coisas.

- Lucas?! - grito. Não, não pode ser, eu devo estar louca, só pode.

- Luís, sua tonta - ele da um tapinha de leve na minha cabeça e rir.

- Luís? - pergunto.

- O Luis  é primo do chefe e acabou me convencendo e... Ah, eu não te devo satisfações, garota! - ele se afasta e deita no banco de madeira.

- Nossa, só queria saber - abaixo a cabeça.

- Eu só te digo uma coisa, quando o Luís souber que eu quase te deixer escapar... Ele vai ficar uma fera. Mas do mesmo jeito, eu to de boas.

- Será que você pode me fazer um favor? - pergunto.

- O que?

- Você me amarrou muito apertado, agora meu pulso está doendo.

- E daí?

- Afrouxa aqui, ué - falo e ele vem até mim.

- Você é muito metida, garota! Agradeca por não terem te matado ainda tá? - ele ri e deixa a corda mais leve.

- Valeu. - abaixo a cabeça pra tentar dormir ou pegar no sono, mas ouço um barulho vindo do lado de fora. O sol está quase se pondo, o que em geral é uma ótima hora pra vir gente aqui fumar ou... Coisa do tipo.

- Espere aqui - ele se levanta e meu coração se acelera. Medo. Eu estou com medo.

Ele sai do vestuário, e então a porta dos fundos se abre. Escuto passos cada vez mais altos, e quando vou gritar Guilherme tapa minha boca.

- Shhh... - ele fala e olha para trás. Ele me desmarra, e me olha - Faça silencio eu vou te tirar daqui.

- Okay - murmuro e ouço um tiro vindo do lado de fora. Ah, meu Zeus!

- Pronto. - ele tira a corda e eu o abraço o mais forte possível e ele me guia por trás do campo. Corremos a maior parte olhando para trás pra ver se não vinha ninguém. Quando paramos do outro lado da rua, Mirela e Gabriel me abraçam e me mandam entrar em uma minivan. Todos entramos, e eu vejo o Cabeça correr de alguem e se esconder atrás de uma árvore, mas ele não me vê, o que facilita minha saída daqui.

- Obrigada - abraço novamente Gui.

- Senti sua falta - ele beija minha testa.

- Bom, eu tenho duas noticias pra vocês - Gabriel anuncia, ele está no volante.

- Fala a boa - Mirela ordena.

- A ruim é que os seus pais chegaram em casa nesse exato momento, e mais ruim é que eles encontraram a Bianca lá.

- Como sabe disso? - Guilherme pergunta e eu me pergunto quem é Bianca.

- Ela acabou me mandando uma mensagem. Ela também disse que seus pais estão mega preocupados com seu relacionamento com a Vick - ele entre olha nós dois.

- Manda ela inventar alguma mentira - Mirela dá de ombros.

- A kayla... - Guilherme.

- A Kayla foi pra casa de um Tal de Erik, eu acho. E só volta a noite. E, bom espero que seu pai não descubra nada sobre... - Gabriel hesita.

- Sobre o que? - pergunto mesmo sabendo a resposta. Eu sei muito bem que além da Júlia, o Guilherme deve ter comido umas dez garotas, e aposto que uma delas é essa tal Bianca aí.

- Nada, Victoria, nada - Mirela faz um gesto com a mão o Gabriel acelera.

- Guilherme, fala - sussurro enquanto a Mirela liga o rádio.

- É que eu só...

- Pegou a Júlia na balada? Levou ela pra casa? E ainda deve ter feito a festa com mais umas putas? - pergunto fechando a cara pra ele e desviando o olhar.

- Victoria...

- Olha, Guilherme, eu não vou mais pagar de corna não. Então, agente vai chegar em casa, e eu vou terminar com você na frente dos seus pais. E se eles perguntarem por que, você vai responder! - falo e encosto a cabeça na janela.

•Votem e Comentem pelo amor! Até o próximo capítulo meus amores. Ah, e quando eu tiver tampo eu vou dar umas corrigidas, okay?•

1. Minha Namorada de MentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora