1. Minha Namorada de Mentira

Capítulo Vinte e Três

Não revisado!***

Guilherme_

Entrando na festa, eu e Victoria nos separamos para procurar o Tom. Eu queria muito saber o motivo dessa porra toda, mas até agora nem sinão daquele viado. O Gabriel, já está em outro canto com minha irmã, e a Kayla... Bom, digamos assim que ela está meio bêbada dançando igual a uma louca.

- Vamos beber? - Vick propõe. Eu a sigo passando por várias pessoas bêbadas e dançando, e conseguimos chegar até o bar da festa. Victoria Meyer, não bebe álcool? É isso? Ela me chamou até que pra...

- Refrigerante? - pergunto vendo a mesma abrir a latinha.

- Ah, eu não bebo álcool. - ela sorri fraco.

- Larga de ser santa, Vick - Falo - Pode mandar uma garrafa de catuaba - mando para o barmen que está parado.

- Você vai beber uma garrafa de catuaba?! - ela pergunta espantada.

- Você vai me ajudar, ué - rio da situação.

- Não vou - ela da um gole em seu refri.

- Ah, vai sim - Mando e o garçon coloca a garrafa em cima da mesa. Ainda bem que eu trouxe dinheiro...

- Não vou - Ela da de ombros e se senta.

- Vai sim! - Firmo a voz e abro a garrafa.

- Affs, quero ver você me obrigar!

- Então, eu bebo ao sozinho.

- Quando ficar bêbado demais e acordar de ressaca, não vem chorar Pro meu lado.

Victória_

Dito isso, Guilherme saiu com a garrafa de Catuaba. Okay, se esse garoto morrer a culpa não é minha. Reviro os olhos e dou mais um gole no meu refrigerante. Corro os olhos pela festa a procura do Tom, só esse merda pode impedir o louco do GUI a enfiar aquela garrafa no cu. Mas até agora, nada dele. Minha irmã vem e uforica pro meu lado.

- Por que não está dançando? - ELA pergunta.

- Por que eu não quero, Por que eu não sou obrigada, e por que eu não sei. - respondo e ela me mostra língua. Ela está bêbada.

- Cadê seu namorado? - ela pergunta.

- Deve estar bebendo a garrafa de catuaba que ele comprou.

- Ele vai beber uma garrafa de catuaba sozinho?!

- É, isso aí.

- Nossa, mano.

- Relexa... Talves ele nem beba tudo. Talves ele jogue fora.

- Vick, você é muito louca. Devia cuidar melhor do seu namorado, não acha?

- Não. Se ele quer tomar no rabo, que ele tome sozinho.

- Okay, Okay! Não está mais aqui quem falou, bonitona. - ela se vira para o bar men e fala em alta voz: - Fica comigo gatinho?

Ele tem cara de ter uns vinte anos. É não é bonito, na minha opinião. Ele é alto, rosto quadrado, olhos pretos, cabelo preto, e a pele bem branca... E até que da um casal bem bonito com minha irmã, Kayla.

- Claro - ele reponde e saí de trás do balcão. Outro rapaz entra no lugar dele, e minha irmã puxa o coitado pra outro lugar.

Agora eu estou me sentindo sozinha. Kayla ficando com o barmen, Mirela e o Gabriel, e o Tom... Nem sinal dessa peste. Então, o jeito é procurar o GUI. Eu nunca fui de ir em festas, ou seja, eu não sei me divertir sozinha. Preciso de alguém do meu lado.

* * *

Quase duas horas já se passaram e nem sinal do Guilherme. Eu já liguei pro celular dele, mas só dá ocupado. O jeito é ir embora, e esperar que ele chegue em casa, poe que esse salto já está me matando.

Pego o elevador e saio do prédio. Ainda tem vários jovens se pegando do lado de fora, carros estacionados, e muita gente bêbada. Atravessou a rua, e alguem me coloca contra a parede. Guilherme. Ele está muito bêbado.

- Me solta, Guilherme - falo ainda com a voz calma.

- Não, não amlor* - ele fala com a lingua toda enrolada. O hálito de álcool é eminente.

- Me solta - peço novamente.

- Eu quero comer você, amlor* - ele chega mais perto e tenta me beijar. E se ele me estuprar aqui?

- Me solta, Guilherme! - Grito quando ele aperta minha sintura muito forte.

Como esse ogro está completamente bêbado, ele ignora o que foi dito e tenta arrancar minha roupa. Mas, um herói aparece e puxa Guilherme de mim dizendo:

- Ela já disse pra soltar!

Ele e moreno, alto, os olhos são verdes, e ele usa um smoking preto e seu cabelo está penteado em um topete com bastante gel. Boca grossa, mandíbula aparente (que deixa seu rosto quadrado e sexy), e a pele iluminada pelo poste de luz. Quando percebo, estou chorando.

- Amlor*, voxê* vai deixar esse moleque me bater? - Guilherme se aproxima, mas o mas o moreno sexy e bonitão enfia na minha frente e da um soco que faz Guilherme cair no chão e desmaiar. Eu quero gritar e sair correndo, mas ele se vira para trás e pergunta:

- Tudo bem? Ele te machucou? - ele passa os olhos pela minha roupa. Guilherme conseguiu estragar minha bolsa, rasgas minha bludinha, e na confusão meu salto quebrou.

- E-esta... Tudo bem, s-sim. - gaguejo e olho para Guilherme no chão.

- Vem - ele me pega no colo e pega minha bolsinha também -, eu te levo pra casa.

* * *

Descobri o nome do moreno que me trouxe Pra casa no caminho. Eu contei ele me trouxe o caminho todo pra casa, no colo dele? Então. O nome dele é Lucas. Lucas, meu moreno-herói-sexy.

Assim que entramos em casa, ele me coloca no sofá e se senta do meu lado. Agente fica se olhando por alguns instantes, até que digo:

- Obgrida.

Ele sorri com todos os dentes brancos pra mim, e fala:

- Eu nunca deixaria aquele bêbado fazer qualquer coisa com você. Alias, qual seu nome? - pergunta.

- Victoria. - suspiro - É melhor você ir, sinão seus pais vão ficar preocupados.

- Meus pais morreram. - ele desmancha o sorriso - Eu moro com meu irmão e eu estava no casamento dele. Então, não se preocupe.

- Sinto muito pelos seus pais.

- Tudo bem, eu estou bem. O importante aqui é você. 

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