♠ Capítulo 27: Mirror ♠

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~É um caps muito pequeno porque eu escrevi essa história em várias narrações, e cortei, mas posto já já mais~

~Malu ON~

Só queria me livrar de toda essa dor, se tivesse uma cura que pudesse me libertar, mas não... Só o que me resta é engolir toda essa mágoa e sofrimento.

~ Flashback ON~

Acordei sentindo minha cabeça latejar, o cheio úmido me deu ânsia, tudo estava escuro. Somente escutava alguns cochichos vindos de outro cômodo. Foi quando coloquei as mãos em minha cabeça... Não, não podia estar acontecendo. Comecei a entrar em desespero, meus cabelos... Não estavam mais ali, estavam picotados, não existiam mais.

Um imensa bola de dor começou a se formar na minha garganta, eu seria capaz de matar naquele momento. Estava jogada, o meu corpo dolorido... Queria gritar mas essa era a minha chance de escapar dali. Ouço o que reconheci ser a voz de Drew e acredito que dos irmãos Gazzoni de longe. No quarto que estou, o mesmo que serviu de pista de dança na última festa, tinha uma janela.

Não deu tempo de pensar na dor que estava sentindo ou em mais nada, só peguei a maior quantidade de força que me sobrara e levantei, ergui a janela e me joguei para fora. Corro por entre as árvores e escuto de longe vozes gritando mas não existe tempo para nada. Meu corpo está dormente, é como se minha alma corresse, não eu mesma.

Eu grito quando visualizo um inspetor a quase cinquenta metros de distância do outro lado do Campus, meu corpo parece não aguentar mais, e quando vejo ele correndo em minha direção, somente caio de joelhos, sem fôlego, com as lágrimas caindo dos meus olhos.

Sou levada para uma salinha, logo enrolada em um cobertor. Consigo reconhecer uma das enfermeiras do Internato. Ela me faz várias perguntas que não consigo responder.

- Eu quero ir pra casa, por favor. - choramingo

- São três horas da manhã menina, o que aconteceu com você? Quem fez isso com você? - ela perguntava com horror nos olhos.

Nesse momento eu sabia que minha aparência estava bem pior do que minhas mãos conseguiam notar. Precisava sair dali, ninguém podia me ver assim.

- Ligue para meus pais, eu sei que você tem o número - A enfermaria possuía os contatos dos familiares para casos de urgência.

Não falei mais nada, não achei que conseguiria sair dali, ainda mais em um lugar tão burocrático. Mas acho que por pena ou algo assim, minutos mais tarde, eu estava entrando em um táxi.

Minha família estava desesperada e chegaram até a chamar a polícia, mas não tinha como prosseguir com uma denúncia quando eu dizia que eu mesma tinha feito aquilo. Não sabia porquê fazer isso, esconder aquela crueldade que tinham feito comigo, só não conseguia. Tinha medo, meu corpo tremia, eu não queria pensar naquilo ou falar sobre aquilo.

Foram quatro dias, somente quatro dias depois eu consegui olhar no espelho. Foi tão rápido que só consegui voltar a si quando minha irmã pressionava minha mão com uma toalha branca, agora vermelha com meu sangue.

- Vocês precisam fazer alguma coisa, não tem como eu ficar sozinha com essa louca, ela socou o espelho do banheiro - minha irmã gritava quando meus pais voltaram do supermercado - Eu aposto que está usando drogas, isso não é normal, olha o que ela fez com o cabelo...

Logo depois uma enxurrada de sermões foram despejados em mim. Não pensei que meus pais acreditariam tão fácil que eu havia feito aquilo comigo, mas sim, eles acreditaram. E eu levei a culpa daquilo tudo. Deviam achar mesmo que eu estava possuída pelo demônio e chegaram até a falar isso. Por mais que ficar naquela casa fosse um inferno, muito melhor do que voltar para o Internato. Eu estava horrível, ferida e com medo. Nunca mais queria sair do meu quarto.

Continua...

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Já já posto mais

Votem pfvr, vamos fazer essa história aconteceeer

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Drica

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