Ariella Young
Depois de passar quase o dia inteiro na casa da minha mãe, decidi voltar para a casa. O "assalto premeditado" mexeu muito comigo. Saber que o homem tirou a própria a vida para não responder as perguntas dos seguranças do Oliver me afetou de uma forma tremenda. Talvez, ele saberia que mesmo falando a verdade seria morto do mesmo jeito já que ouvir sair da boca do Oliver que era para mata-lo assim que o encontra-se. Meu Deus!
Abro a porta da minha casa exausta encontrando a sala silenciosa e escura. Cheguei tarde como sempre e não curtir nenhum segundo com as minhas amigas. Pedi até para o Felipe esperar... Coitado. Deve ter esperando bastante tempo. Ando pela sala em silêncio vendo que a casa se mantém arrumada. Apesar das bebedeiras elas sempre deixam as coisas em ordem. Nada está fora do lugar ou sujo de álcool. Queria tanto dar mais atenção para minhas amigas, fazer as férias delas serem inesquecíveis, aproveitar o tempo inteiro, porém as coisas estão sendo de outra forma. Está dando tudo errado. Esses últimos dias estão acontecendo coisas que me consomem de uma forma absurda, mas independente disso eu estou errada. Eu sei! Não posso deixar meus problemas serem maiores do que eu, mas não consigo evitar até no meu trabalho teve um empecilho. Lógico, não serei hipócrita a ponto de dizer que não concordei com a pausa que teve - concordo sim -, pois houve um acidente no estúdio após alguns executarem uma cena de ação. Então, o diretor deu uma pausa nas gravações. Solto um suspiro. Subo os degraus devagar e sento no topo da escada pensativa. A casa inteira está toda escura, as meninas devem estar dormindo. Observo o "nada" quando escuto tosse masculina vim do corredor me assustando. Levanto do degrau cismada, e passo a mão nos bolsos da calça a procura do meu celular para colocar a lanterna. Merda! Eu fui roubada e já tinha me esquecido disso. Caminho no escuro indo em direção ao quarto de hóspede que a Isabel está dormindo quando escuto a tosse mais uma vez. O barulho não vem daqui... Parece que vem do... Meu quarto.
Ergo a sobrancelha e ando lentamente até a porta que se encontra fechada. Giro a maçaneta e abro-a em silêncio encontrando um colchão no chão na frente da minha cama. Tem um homem dormindo no meu quarto. Será que é o Nicolas? Logo o Felipe me veio na cabeça. Sorrio. Que susto.
Ligo a luz do quarto olhando na sua direção e fecho a porta.
- Ariella? - Felipe abre os olhos com dificuldade por causa da luz e cobre o rosto com o cobertor.
- Não sabia que ainda estava aqui. - eu disse, tirando o meu blazer. Felipe esfrega os olhos ainda sonolento assim que senta no colchão.
- Fiquei esperando você chegar. - ele avisa, sorrindo parecendo estar bêbado.
- Continue dormindo, vou tomar um banho.- aviso, desligando a luz do quarto novamente.
Entro no banheiro as pressas e acendo a luz extremamente nervosa. Sei muito bem que Oliver não gostará nem um pouco disso. Droga!###
Estico o corpo para me espreguiçar ouvindo o canto dos pássaros do lado de fora. Passo a mão pela cama a procura do meu celular para me manter informado do horário quando lembro-me que fui roubada. É horrível ficar sem aparelho. Mania de acordar e checar as horas ou até mesmo fuçar o instagram de alguém... Não, eu não faço esse tipo de coisa. Sorrio, com os meus próprios pensamentos. Sento na cama esticando os braços, e bocejo com os olhos abertos assim que me deparo com o Felipe no chão deitado em cima do colchão na minha frente dormindo. O encaro por um tempo lembrando da nossa última transa. Passo a mão no rosto e olho para a janela vendo que o tempo está chuvoso. Ajeito o meu pijama e seguro o travesseiro branco com um sorriso travesso. Me aproximo na beira da cama devagar e sem hesitar arremesso-o em Felipe fazendo o travesseiro atingir o seu rosto. Ele se
levanta bruscamente, voltando a arremessar o travesseiro de volta em mim.
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LIVRO 3* Ariella (Reciprocidade)✔
RomansaAutora: Emily Silva Seja Consciente, PLÁGIO É CRIME. Obra registrada na Biblioteca Nacional. TERCEIRO LIVRO DE ARIELLA. # É necessário ler o segundo livro # Depois de um passado doloroso. Ariella aceitou sua nova jornada de cabeça erguida, e se arri...