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     Eles descem no rio e enquanto o animal bebe água, ele observa o seu mapa.


     ─ A cidade fica do outro lado destas montanhas. ─ apontando no mapa, enquanto observa o animal alado bebendo água e toda a riqueza de vida daquele lugar, sua vasta vegetação. Um bando de animais que parecem uma bola de pelo de meio metro de comprimento, também bebem água do outro lado do rio, raposas caminham pelos rochedos, borboletas de todas as cores bebem o néctar das plantas, algumas destas plantas não existem na Terra. Mas neste momento ele vê três sombras enormes passarem no chão, acompanhadas de uma rajada de vento... ─ Mas que pôrra é essa?! ─ ele saca a sua espada e olha para o alto, tentando avistar as criaturas.


     Três dragões de mais ou menos uns dez metros de comprimento da cabeça a calda, deram o rasante sobre eles. Todos os animais que ali estavam correram e desapareceram daquele lugar. O unicórnio alado ficou invisível, como se soubesse o que estaria por vir.


     ─ Dragões?! Estão voltando! ─ César arruma suas coisas e corre para se esconder por entre umas rochas enormes que estavam próximas a ele, o unicórnio o segue mas não consegue entrar e ele fica visível novamente por alguns segundos, a passagem é estreita demais por entre as rochas.


     Os dragões descem naquele paraíso e começam a destruí-lo, queimando toda a vegetação e plantas, alguns animais que estavam escondidos por ali são assados e comidos por eles que usam seu olfato para encontrar os corpos dos animais.


     ─ Eles viram o unicórnio! ─ pensa César, ao ver um dos dragões dar uma baforada de fogo na direção do animal, ele se defendeu com auxílio de seu chifre mágico, gerando um escudo.

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora