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     O fogo do dragão não afetou o unicórnio em nada devido ao escudo mágico dele, mesmo as rochas a sua volta tendo ficado todas marcadas, porém revelou a existência daquele magnífico animal alado e os dragões parecem apreciar muito a ideia de comê-lo.


     ─ Preciso fazer algo, mas o que? ─ César sabe que não pode perder aquele animal de forma alguma e está desesperado.


     Os três dragões cercam o unicórnio que tentou ficar imóvel invisível, mas o ótimo olfato daqueles dragões famintos conseguiu dar a eles a posição exata de onde ele está.

     Um dos dragões enche bem os pulmões e se prepara para disparar uma poderosa rajada de fogo...


     ─ NÃO!


     Bem na hora em que as chamas iam pegar o animal acuado nas rochas, César com seus poderes mágicos levanta uma porção de areia e lança toda ela dentro da boca do dragão. As chamas se apagam na mesma hora e o dragão começa a tossir incontrolavelmente, para tentar limpar sua garganta de toda aquela areia. O dragão foge dali tossindo e rosnando. Os outros dois o seguem com medo.

     Ele ainda observa os dragões indo embora preocupado, quando o unicórnio em sinal de agradecimento esfrega o seu pescoço nele que o abraça.


     ─ É meu amiguinho, essa foi por muito pouco! Que tal chegarmos logo ao nosso destino hein? ─ ele monta o animal alado e segue sua viajem.    

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora