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     ─ Eles todos vão morrer a troco de nada?! ─ Claudio desolado, ao ver as criaturas levantando todos os soldados com seus tentáculos.

     ─ Kelly, como está ele? ─ César se aproximando dos dois.

     ─ Estou bem amigo. Precisamos acabar com eles e rápido. As mulheres e crianças, precisamos levá-los para longe daqui. ─ Cláudio tenta caminhar sozinho e cai no chão.

     ─ Kelly leve-o ate a cabana do velho e cuide dele. ─ César vira-se para os monstros e sente um vento frio vindo daquela direção.

     ─ César, você tinha razão sobre recuar. Só que Cláudio e eu não sabíamos que eram estas criaturas que estavam na mata. ─ diz ela.

     ─ Nem eu sabia ao certo o que era na hora.

     ─ Por que elas ficaram tão velozes depois que mataram nossos homens? ─ Kelly caminha lentamente com Cláudio e de seus olhos escorrem lágrimas, só de ver seu amigo naquela situação.

     ─ Estes seres são viciados em sangue e quando sentem uma gota em seu organismo, usam toda a sua energia corpórea para conseguir o máximo possível de presas a sua volta.

     ─ Eu vou voltar. ─ diz ela.

     ─ Não, quero que fique com ele. Sabe como ele é cabeça dura. ─ fala antes de sair correndo na direção dos monstros, na tentativa de salvar alguns soldados, que estão em seus tentáculos ainda com vida.

     ─ CÉSAR, AJUDE-AS POR FAVOR! ─ grita um guerreiro ao vê-lo correndo, ele aponta na direção de um outro monstro que está com duas crianças em seus tentáculos.

     ─ NÃOOOOOOOO! JUNINHO, FÁBIO, FABIANO E CRISTINA. Me ajudem a salvar as crianças. OS OUTROS SE CONCENTREM EM UMA CRIATURA POR VEZ, ASSIM TEREMOS MAIS CHANCES. ─ imediatamente seus amigos o seguem até o monstro, que está matando alem dos soldados duas crianças.

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora