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     ─ ATENÇÃO GUERREIROS. VOCÊS VÃO FORMAR UMA LINHA DE FRENTE COM SEUS ESCUDOS, VAMOS. ─ Cláudio comanda a parte do exército que está ali.

     ─ O que estão esperando?! ─ diz Cristina.

     ─ Não sei, mas vamos descobrir se realmente existe algo lá. ARQUEIROS, EM POSIÇÃO. ─ Cláudio dá o comando e dezenas de arqueiros formam uma segunda fila. ─ PREPAREM-SE... ─ levanta seu braço direito empunhando sua espada. ─ ... ATIRAR FLECHAS. ─ ele abaixa seu braço e dezenas de flechas são arremessadas.


     No mesmo instante em que as flechas cruzam a mata, Cristina percebe a arapuca e grita para seus amigos desistirem do confronto, mas agora é tarde demais, quatro monstros enormes saem de trás da mata sem sofrer nem um arranhão causado pelas flechas, e com seus tentáculos agarram quase todos os guerreiros que estavam na linha de frente, bem próximo a mata, os sustenta no ar enquanto os asfixia, apertando seus tentáculos envolta de suas presas. Depois que ocuparam todos os seus tentáculos, as criaturas ficam imóveis, tremulando muito, como uma aranha antes de degustar sua presa indefesa.


     ─ Temos de salvá-los, rápido! ─ Cláudio se aproxima para tentar cortar um dos monstros, mas ele recebe um golpe com um dos tentáculos que sustenta um corpo já morto, e com o impacto ele é arremessado longe.


     As criaturas sentem o sangue de suas presas invadindo seus corpos e começam a trepidar muito mais rápido como se estivessem completamente viciadas pelo sabor de sangue. Um som agora parecido com o do chocalho de uma cascavel, parece ser emitido delas também, em seguida, vão introduzindo um a um dos corpos em seu organismo com a ajuda de seus tentáculos, como se fossem células gigantescas. Dentro de seus corpos, todo o sangue das suas presas é sugado lentamente. 

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora