OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃO

42

falta da Espada Vampiro, que não estava mais no lugar onde havia colocado.

     ─ Como alguém pode ter entrado aqui? ─ olhando para a janela e a vê toda escancarada. ─ Esta janela estava trancada, eu tenho certeza!

     Minutos depois...

     ─ Como? Só havia mais um hóspede aqui! ─ o dono da taberna, limpando o balcão do bar com um pano úmido.

     ─ E como era ele?

     ─ Ele não, ela. Chegou com seu manto negro e ao retirar o capuz, seus cabelos loiros, olhos azuis e seu corpo bonito ficaram amostra! Ela enfeitiçaria qualquer um. ─ o homem fala suspirando ao lembrar. ─ Parecia não precisar roubar nada de ninguém. Ela fez questão de pagar adiantado e em moedas altas. Por falar nisso, nem conferi o dinheiro... ─ ele confere detalhadamente uma das moedas. ─ VADIA! EU DEVIA TER DESCONFIADO, UMA DAMA SOZINHA NESTA CIDADE, QUE BURRO! ─ ele não se conforma ao ver as moedas se transformar em pedras comuns, e em quanto isso César sai em disparada após largar todas as suas coisas em cima do balcão, após sair pela porta ele retorna, parece ter esquecido de perguntar algo.

     ─ Para que lado ela foi? ─ muito ansioso, ele apanha suas coisas depois de perguntar.

     ─ Percebi que você está a pé, como quer segui-la dessa maneira?

     ─ Onde compro um cavalo? Será que isso aqui dá para comprar um? ─ espalhando as moedas no balcão.

     ─ Pegue o meu, mas tire a cela, só ela vale mais que o animal. Ele é o cavalo todo preto que está aí fora. ─ o dono da taberna juntando as moedas. ─ Ela foi em direção a cidade de Aysha, pegando a estrada principal para o norte. É só seguir a sua direita, pode ir direto nesta estrada que você vai chegar lá.