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Espada Vampiro está totalmente submersa, no fundo da sala. De repente ele percebe algo gigante se movendo dentro da água e coisas como cipós verdes também se movendo.

     ─ DROGA, O GUARDIÃO DA ESPADA! Não sei se vou aguentar este ritmo de uma luta atrás da outra. ─ ele parece estar cansado só de pensar no combate, pois a subida já lhe consumiu muito de suas energias.

     ─ A sorte que aqui a luz está mais intensa e posso ver bem melhor do que lá embaixo. ─ ele empunha a sua espada. Percebendo que sua mão continua sangrando ele rasga um pedaço de pano da sua camisa, e amarra bem firme nela.


     O guardião em fim se levanta da água, ele se parece com um sangue suga gigante, só que possui duas ventosas enormes semelhantes a dois membros, um em uma das pontas de sua extremidade e o outro na outra ponta.


     ─ Nossa senhora! Que coisa mais feia! ─ ao ver a criatura ali diante dele, erguendo a sua espada até a altura da cabeça quando... ─ Não! ─ a plataforma onde estava começou a afundar rapidamente na água, já que as rochas que a sustentavam foram puxadas pelos tentáculos do guardião.


     César não esperava por esta. Dentro da água não teria chances contra um animal tão grande como aquele e ainda por cima aquático.


     ─ Preciso me manter afastado. ─ pensa, enquanto tenta nadar por debaixo da água com muita dificuldade, por causa da espada, mas o monstro cerca-o lentamente.

     ─ Estou ficando sem ar. ─ com a espada em posição de defesa já sem espaço nenhum para fugir, ele está encurralado e tenta ao menos subir para respirar.

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora