OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃO

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     ─ Esta energia. Será que é mesmo fruto da magia de Salomão? ─ Daniel vira-se e olha para o velho, aguardando sua resposta.

     ─ Sim, mas não é só de sua magia, pois o cristal mágico que ele teve a sorte de encontrar era muito poderoso. ─ ele senta-se e começa a brincar com as mãos, fazendo símbolos com um pedaço de barbante, entrelaçado nos dedos.

     ─ Esse velho as vezes parece meio doido! ─ Leandro pega uma lança de madeira em seu cavalo e deixa seu escudo próximo a fogueira que está acesa no acampamento. ─ Vamos tentar pescar algo, para a nossa janta. ─ ele chama Gilmar para pescar com ele.

     ─ Ok, então eu limpo e asso na fogueira. ─ Daniel deita-se no tronco e observa as árvores gigantes. Ele lembra do poder da espada de posse de Shakhú... ─ Será que se ele sobreviver ao guardião, vai conseguir empunha-la?! ─ segurando firme no cabo de sua espada, enquanto olha para o céu pensativo.

     ─ Em breve descobriremos. ─ o velho ancião, depois de arrumar um canto perto da fogueira, deita-se. Ele parece estar bastante cansado.

     ─ Hei velho, seu cristal está brilhando. ─ Gilmar fala enquanto segue com Leandro em direção a mata.

     ─ Algo de muito grave acontece em Cilar! ─ o velho todo preocupado senta-se, pega o seu cristal que está pendurado na cintura com uma espécie de corda bem fina e o observa com atenção.

     ─ Ancião, acabamos de receber uma informação de um dos nossos espiões na rota do reino do Oeste. Estão marchando para cá, muitos soldados do maior aliado do império. Mandei mensagens de pedido de socorro a todas as cidades vizinhas, mas acreditamos que não teremos tempo de receber ajuda. ─ o general da guarda, aponta o cristal e mostra o informante morto cheio de flechas nas costas.

     ─ O que houve velho? Por que esta cara de espanto? ─ Daniel senta-se e aguarda a resposta dele.

     ─ Cilar vai ser atacada a qualquer momento pelo reino do Oeste! Nossa punição por ajudar os jovens da Terra.