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     ─ Vejam se eles estão vivos. Ainda tem dois me esperando! ─ o restante do exército já havia matado três das criaturas.


     Ele vai em direção aos dois monstros enfurecido e como um raio vermelho vai cortando os tentáculos delas, desferindo golpes velozes e precisos nos Ghulas, que terminam rasgados e com sua massa corpórea toda exposta no chão. Após isso, ele cai de joelhos completamente exausto, depois desmaia.


     Algum tempo depois...


     ─ As crianças como estão? ─ César entrando em uma cabana, com a mão na cabeça, ele acabou de despertar.

     ─ Por que não usou seus poderes antes por que?! ─ a mãe das crianças chorando.

     ─ Eu não... ─ ele vira-se e sai da cabana, com os olhos cheios de lagrimas.

     ─ César, espera. ─ Kelly vai atrás dele. Todos os soldados do exército veem a cena.

     ─ Eu tentei salvá-las com todas as minhas forças, mas não consegui! ─ ele para, sem olhar para trás e chora muito.

     ─ Você ainda não entendeu, as crianças foram feridas gravemente, mas ainda estão vivas, mas infelizmente o João morreu! O ancião me disse que o sangue do unicórnio tem o poder de cura e ele pode usar o que temos para salvar as crianças, porém não teríamos como criar os portais para executarmos nosso plano. É uma decisão muito importante, salvar duas vidas agora ou arriscar perder muitas amanhã! ─ ela se aproxima, põe as duas mãos em seus ombros e depois o abraça bem forte.

     ─ Onde está o velho? Não vou deixar duas crianças morrer hoje, por medo do que pode acontecer amanhã, não mesmo!

     ─ Na cabana dele, venha comigo. ─ os dois caminham apressadamente.

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora