OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃO

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     ─ É, infelizmente tenho que admitir isso. ─ guardei minha espada, peguei meu arco mágico e preparei uma flecha com muita precisão.

     ─ Vamos lá meu pupilo, mostre-me o que aprendeu sozinho e vamos ver o que você evoluiu sem mim. ─ um leve sorriso brota no canto de sua boca. ─ Seu tolo, sabe que com o seu nível de poder é impossível me derrotar. ─ diz mentalmente.

     ─ Foi você mesmo quem me disse, que minha maior virtude era minha persistência. HARRRR! ─ atirei três flechas, uma atrás da outra.

     As flechas tinham alvo certeiro, o coração de Astaroth, mas ele as defendeu com apenas a palma de sua mão esquerda aberta e nem mesmo as explosões das flechas o feriu.

     ─ Isso... ─ ele ainda segura a última flecha que estranhamente não explodiu. ─ ... é tudo que pode fazer? ─ ele agora fecha seu punho, a flecha então explode e novamente ele não sofre nada, a fumaça sai de sua mão que está intacta.

     ─ Oh não! Minhas flechas poderosas nem fizeram cócegas! ─ eu guardei meu arco e tratei de empunhar minha espada, pois se bem o conhecia ele iria me atacar em seguida.

     ─ Agora é a minha vez! ─ ele corre em uma velocidade incrível e me atinge em quanto tentava saltar para trás para me esquivar, fui atingido tão rápido que não pude ver seus movimentos direito, quando me dei conta, já havia caído no chão de joelhos e estava ferido gravemente na barriga.

     ─ Pai... ─ as lágrimas escorrem de seus olhos. ─ ... me perdoa!

     ─ Eu podia te matar agora pelas costas, mas não sou covarde como você! ─ ele me ergue pelo queixo com sua mão esquerda, e me dá o que seria o golpe de misericórdia, cravando sua magnífica espada negra bem no meio de minha barriga, ele me arremessou na direção do corpo de meu pai. ─ É uma pena que não vai sobreviver e me provar um dia que eu não estava errado, em ver potencial em você garoto! ─ Astaroth com os olhos cheios d'água vira-se e monta o seu cavalo, partindo logo em seguida em alta