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     ─ O que estão fazendo? ─ pensa ao abrir seus olhos e vê as duas se erguerem e virem na direção dele. O detalhe é que ele está de cabeça para baixo, pois o monstro está olhando ele ficar sem fôlego em sua mão direita, ele o ergueu até próximo de sua face e o está observando sofrer. ─ FUJAM! SAIAM DAQUI EM QUANTO É TEMPO OU MORREREMOS TODOS! ─ grita ele desesperado.

     ─ Que seja, mas você não nos deixou morrer e nós não o deixaremos também. ─ Cristina arremessa sua corda que entrelaça a mão esquerda da criatura, depois ela a amarra na sua perna esquerda bem apertado. ─ AGORA!

     ─ HAIAAAARRR! ─ Maria salta bem alto e tenta cravar sua espada na testa do monstro e ao tocá-lo uma explosão de luz acontece o deixando cego.


     Na mesma hora ele solta César, pois parece ter sofrido muito com o golpe dela, apesar de não ter sido ferido fisicamente, a explosão de luz foi diretamente em seus olhos. O monstro se desequilibra e cai logo em seguida.


     ─ Obrigado! ─ levantando-se do chão muito fraco e com a visão turva.

     ─ Deixe-me ajudá-lo. ─ Maria o ajuda a ficar em pé. O monstro faz o mesmo, após arrebentar a corda, se debatendo de dor com as mãos na cabeça.

     ─ Para quê você precisa da espada? ─ pergunta ele, olhando em seus olhos.

     ─ Não é da sua conta! ─ a ladra fica irritada com a pergunta e solta ele, que se desequilibra caindo no chão.

     ─ Que gênio difícil! ─ resmunga, levantando-se por conta própria.

     ─ É a nossa chance de retirar a espada dele Maria. A dor deve enfraquecer o controle mental dela.

     ─ Deixa comigo. Vamos aumentar um pouco mais esta dor. ─ Maria ergue o seu braço e os outros dois automaticamente fecham seus olhos, o brilho cega o olho da espada e o monstro novamente. Ela arremessa a sua espada no outro peito da criatura, 

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora