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     ─ Talvez meu falcão esteja errado, mas já vou adiantando, ele nunca errou antes. ─ Ela observa a sua ave, voando em círculos a uma altitude bem alta, justamente naquele local atrás das dunas mais altas.


     O jovem some detrás das dunas...


     ─ Meu falcão nunca se enganou antes! ─ Cristina ao ver o jovem sair lentamente detrás das dunas.

     ─ FUJAM! ─ o jovem cai do cavalo e em suas costas há dezenas de flechas.

     ─ NÃO! ─ ele se ajoelha. Neste momento o gigantesco exercito sai de trás das dunas, eles matam o cavalo a sangue frio com varias facadas e arrancam a cabeça do jovem.

     ─ Vamos César, levante-se homem, temos de tentar fugir! ─ Cristina o sacode.

     ─ Malditos, como podem matar um animal inocente desta maneira e arrancar a cabeça de um homem?! ─ ele pula em seu cavalo e quando olha para trás vê o exército de Alexander se alinhando para o combate.

     ─ Ele vai tentar segurar o exército para que tenhamos alguma chance! ─ Cristina desesperada.

     ─ ALEXANDER! CHAME SEUS HOMENS, PODEMOS FUJIR! ─ grita desesperado com as mãos na cabeça.

     ─ Não, vê aquelas bandeiras? São bandeiras do reino do Oeste, e seus cavalos são os mais rápidos de todo o Inferno. Nós vamos retarda-los para que tentem chegar até a floresta. Vão rápido, eles estão vindo! ─ ele se aproximou e após falar com César, correu para o meio dos seus homens.

     ─ Juro por tudo que é mais sagrado, pelo sangue que corre em minhas veias, que não vou morrer até vingar a morte de cada um de vocês! ─ César sabe que não pode morrer ali e foge muito contrariado.    

OPUS NO INFERNO - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora