Hello, guys!!!😙
Já aviso que o Destrinchando de hoje virá recheado com uma leve sensação de dejá-vu
A obra em questão é Antes que eu vá, da autora apaixonada pelo Brooklin, Lauren Oliver...
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Hello, guys!!!😙
Já aviso que o Destrinchando de hoje virá recheado com uma leve sensação de dejá-vu.
A obra em questão é Antes que eu vá, da autora apaixonada pelo Brooklin, Lauren Oliver...
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Hello, guys!!!😙
Espera!😞
Esquece a introdução. Vamos começar logo antes que...
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Pontos negativos
Enredo limitado: Antes que eu vá apresenta uma trama similar ao clássico Feitiço do Tempo e também ao recente lançamento do cinema A Morte te dá Parabéns. Samantha Kingston é uma estudante no último ano do colegial que vê sua vida virar do avesso depois que ela começa a reviver o dia de sua morte.
Não há escapatória. Vi várias coisas se repetirem, o que foi bom para transmitir toda a aflição de ficar preso em um looping temporal, mas que falha no que diz respeito a dinâmica do enredo.
Isso é reforçado pela forma que os capítulos se prolongam, tornando a leitura cansativa no começo.
Eu já falei sobre dinâmica antes e nesse caso, eu demorei mais do que deveria para terminar a obra devido a esse problema.
Pontos positivos
Fundamento de enredo: Apesar dessa falta de dinâmica, o enredo apresenta algo muito legal: uma base bem interessante.
Observando o arco da protagonista, percebe-se que ele faz referência a um conceito comum da psicologia conhecido como " Os Cinco Estágios da Perda". Talvez não seja o fundamento mais sofisticado ou inovador, mas ele funciona para dar o tom para trama.
Além disso, a autora não usa isso como manual e explora todas as nuances da personagem. No estágio da depressão, por exemplo, Samantha não fica só chorando pelos cantos ou decide ficar na cama o dia todo.
Lembre-se disso: o conceito é apenas a base e não uma regra.
A rima impossível entre futilidade e reflexão: As tramas adolescentes que abordam a vida escolar já estão um tanto saturadas. Usam clichês ao montes, rotulam pessoas e repetem a mesma trama.Antes que eu vá já aposta em uma abordagem diferente, mantendo foco na visão das pessoas que praticam bullying ao invés das que sofrem. Por incrível que pareça, a personagem mais estereotipada da obra é exatamente essa que se encaixa no padrão de vítima.
Não estou aqui para dizer que a história escapa dessas velhas convenções, aliás elas aparecem com muita frequência. Mas por trás de tudo isso, há grandes discussões acontecendo.
Grupinhos, preconceito, suicídio, apoio familiar e principalmente a finitude da vida.
E isso é passado bem devagar ao leitor. Não há grandes reflexões filosóficas nem nada disso, principalmente por ser voltado a um público mais jovem.
No meu caso, logo me vi pensando no livro recém comprado que eu estava me coçando para ler assim que eu acabasse essa obra e me passou pela cabeça como seria não conseguir ler. Ou não chegar ao fim de semana e aos domingos em família. Ou ver mais um pôr do sol. Mesmo sem perceber, o livro tinha mexido comigo.
O livro não é perfeito. O final foi questionável para muitos, mas a mensagem não pode ser negligenciada.
SOBRE O LIVRO:
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#Destrinchando
RandomEssa é a verdade. Escrever é um ato de fé. Sem inspiração divina, vários textos inacabados, bloqueios horrorosos e cerca de 12 vezes ao dia, uma vontade de sentar, desistir e chorar. Não especificamente nessa ordem. Muitos correm atrás de cursos pa...