E aí, leitores!
Faz tempo desde a última resenha, não é?
Pois bem, já queria começar pedindo a compreensão de vocês pela demora em entregar esse capítulo, principalmente ao autor da obra em questão e ao ProjetoW10 que me encarregou da função de ler e comentar sobre os vencedores do Selo Diamante.
Um pouco antes dos resultados da Rodada 07 do concurso serem divulgados eu já estava nos últimos preparativos para uma viagem que eu pretendia fazer há séculos. Quem já passou pela experiência de mudar de cidade, sabe que as primeiras semanas são um completo caos de móveis espalhados, revisão de gastos e adaptação ao endereço novo.
E, toda essa confusão tirou o tempo que eu tinha pra escrever e, consequentemente, de elaborar, revisar e publicar a crítica de K.F.A : Filho do Dragão.
Me perdoem mesmo por essa falha, estou sempre trabalhando para melhor atendê-los.
Dito isso, vamos à resenha.
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Então, alguém aqui está afim de conhecer um vampiro narcisista e especialista em mil e uma formas de tortura e assassinato?
Eu ouvi um sim! Ótimo!
Sugiro que ignorem as manchas de sangue no colarinho dele. Acontecem com mais frequência do que eu gostaria de admitir...
Com uma narrativa incansável, jogo de conspirações e usando de todas as ferramentas que os diálogos proporcionam, SantoSerafim nos entrega uma história com uma vasta construção de mundo, protagonistas à lá Hannibal Lecter e algumas doses de sanguinolência.
👿👿👿👿👿PONTOS NEGATIVOS
A estrada esburacada: Quando me propus a estudar sobre teorias da escrita criativa, sempre me via construindo as mais aleatórias metáforas para que os conceitos fossem absorvidos melhor pela minha memória.
Ao me deparar com a ideia de storytelling e todos os elementos contidos nela, sempre imaginava tudo como um passeio de carro, onde tanto a paisagem ao redor quanto a pavimentação do trajeto seriam essenciais para uma boa viagem (nesse caso, uma boa história). A criatividade e a construção de mundo ditariam os cenários pelo quais o veículo iria passar e os personagens que poderia encontrar. Por sua vez, a narrativa representaria o tipo de caminho que os passageiros atravessariam, sendo que o ideial seria uma estrada ampla e asfaltada, com as placas e sinalizações necessárias para o deslocamento tranquilo do condutor( nesse caso, do leitor).
Ainda dentro da metáfora, posso dizer que K.F.A : Filho do Dragão apresenta uma jornada de excelentes ambientações e um conjunto de personagens interessantes, mas que falha ao escolher o tipo de pavimento que sustenta as rodas de sua trama, principalmente no que diz respeito a formatação dos parágrafos.
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#Destrinchando
De TodoEssa é a verdade. Escrever é um ato de fé. Sem inspiração divina, vários textos inacabados, bloqueios horrorosos e cerca de 12 vezes ao dia, uma vontade de sentar, desistir e chorar. Não especificamente nessa ordem. Muitos correm atrás de cursos pa...