Essa é a verdade. Escrever é um ato de fé.
Sem inspiração divina, vários textos inacabados, bloqueios horrorosos e cerca de 12 vezes ao dia, uma vontade de sentar, desistir e chorar. Não especificamente nessa ordem.
Muitos correm atrás de cursos pa...
Apesar das tragédias e a vida sob a tutela de um tio autoritário, ainda é capaz de sonhar com a brilhante capital: Izman.
Lutando contra o sistema imposto pelo sultão, terá que manter a arma sempre engatilhada para se defender das areias que tentam soterrar seu desejo por quebrar as correntes.
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Com uma mistura de mitologia e cultura árabe, Alwyn Hamilton faz de A Rebelde do Deserto um grito de liberdade.
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Pontos positivos
A última Coca-Cola no deserto: Apesar dos recentes lançamentos que remetem à cultura árabe e As Mil e Uma Noites, ( Cidade de Bronze, A Fúria e a Aurora) foi em A Rebelde do Deserto que eu fiz minha estreia em livros que tragam o deserto como pano de fundo, seja na ambientação, cultura ou mitologia.
Bem construída é pouco pra falar do mundo dessa obra. Djinnis, buraquis, sultões... tudo que temos direito.
A leitura foi tão boa que me encorajou a desbravar mais páginas sobre esse fascinante cenário que, eu descobri, pode abrigar enredos muito interessantes.
A autora ainda mistura um clima de faroeste que casa muito bem com sua proposta de narrativa. Então, não se assustem, Amani está sempre com um dedo no gatilho.
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* Personagens: Uma coisa que me saltou aos olhos na leitura logo de cara foram suas personagens, com um destaque para a protagonista: Amani.
A trama em si não é uma das mais complexas e eu vi algumas pessoas reclamando que ela pode soar meio boba pra alguns leitores. E sim, em tese a história nada mais é do que uma garota que sonha com uma vida nova na cidade grande. Mas o pacote e a perspectiva em que a autora nos entrega é de se dar um crédito.
Como eu já disse antes, o mundo do livro é muito bem trabalhado, mas esse capricho também recai sobre as personagens. Vemos eles errarem, mentirem... entretanto, as qualidades e coragem deles merecem aplausos.
Amani entrou para o rol de personagens femininas favoritas.
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Se você foi um desses que não acharam a trama tão impressionante, é só lembrar que ainda tem dois livros pela frente e, sim, a autora consegue dar mais profundidade a sua história e nos concede um desfecho no momento certo, sem deixar a peteca cair.
Outro ponto a destacar é o romance.
Em livros de fantasia, os autores tendem a perder o fio da meada e dar ao romance mais destaque do que deveria a ponto de ofuscar a trama em si. Aqui o romance está para complementar o que já existe e às vezes serve de catalisador para alguns pontos chaves da história. Na medida certa, como a maioria das coisas deveria ser.
SOBRE O LIVRO:
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