Destrinchando#18 - O Menino que Desenhava Monstros

38 9 7
                                    

Asperger, um garoto e desenhos macabros. Essa foi a receita que  Keith Donohue usou para O Menino que Desenhava Monstros. Aliás, olá para você.

 Aliás, olá para você

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

✏✏✏✏✏

Pontos negativos

Construção de suspense: Tenho que admitir que esse livro me foi um pouco indigesto no começo.

Além de uma trama que caía naquele velho clichê do terror(ninguém nunca acredita na criança), a forma com que o suspense foi elaborado é um tanto problemática.

O autor deixou incógnitas onde não era necessário. O mistério é um artifício usado para prender a atenção do leitor, mas essa enxurrada de perguntas me deixou confuso e não curioso.

Talvez isso tenha sido feito para tirar o foco da revelação final, mas algumas vezes eu senti vontade de abandonar a leitura.

O autor poderia ter explicado logo esses mistérios secundários e se focado na trama principal que já oferecia um bom chamariz. Isso também afetou a empatia para com os personagens que, apesar de interessantes, ficaram ofuscados por tantos pontos de interrogação.

DICAS(para a construção de suspense)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DICAS(para a construção de suspense).

Limite a visão. Faça com seu leitor descubra os segredos junto com os personagens.

O cenário também é importante. Casarões abandonados e noites escuras sugerem muito mais mistério que dias claros e jardins floridos.

A linguagem pode te ajudar. Use palavras que mexam com o imaginário do leitor, como vermelho sangue e lustres cadavéricos.

Cliffhanger é quando um capítulo, volume ou episódio é interrompido no meio de uma revelação ou momento crucial. Muitos consideram um truque fácil e amador, mas não é difícil negar sua eficiência.

#Destrinchando Onde histórias criam vida. Descubra agora