O mundo literário é cheio de palavras lindas e exclusivas, que enriquecem a língua portuguesa, mas que podem facilmente embaraçar a mente de leitores e escritores.
Entre os termos que mais geram confusão está a famosa "sinopse".O que é sinopse?
Trocando em miúdos, "sinopse" equivale a "resumo". Trata-se de uma síntese de livro, uma abreviação de uma história.
Por que escrever uma sinopse?
Muitos autores enviam sinopses de suas obras para editoras, com o objetivo de "vender seu peixe" e, quem sabe, entrarem na fila da publicação. Ou seja, ainda que pareça inofensiva, essa palavra tem uma grande peso para os autores que estão tentando ingressar no mercado literário pelas vias tradicionais.
Mas a sinopse pode ter ainda outras finalidades. Autores independentes( como nós), por exemplo, que não possuem vínculo com editoras, também podem utilizar esse formato para divulgar seus livros antes do lançamento (ou após), despertando a curiosidade dos leitores. Por isso, independente do cenário, escrever um bom texto nessas horas é fundamental.
Qual é a diferença entre resumo, resenha e sinopse?
Resumos são apenas abreviações da narrativa, enquanto resenhas normalmente incluem opiniões pessoais e interpretações de quem está escrevendo. Além disso, enquanto resumo e resenhas podem ser escritos por qualquer pessoa, a sinopse normalmente fica a cargo do próprio autor da história - o que torna esse tipo de texto tão especial: são registros fiéis da obra, com todas as características pessoais do escritor.
4 Dicas para escrever uma boa sinopse:
Situe o leitor:
Apresente o contexto, localização e época em que a história se passa.
Detalhe o personagem principal:
Autores passam muito tempo construindo o personagem ideal, que dará forma para toda a trama. Por isso, é importante dar uma atenção especial para ele em uma sinopse.
Deixe o conflito claro:
Qual é o problema que o personagem precisa resolver? Envolva o leitor nos conflitos da sua obra, mostrando dificuldades, obstáculos, inimigos... enfim!
Não entregue o ouro:
Convide o leitor a mergulhar na narrativa, a especular o final da história, a querer mais e mais detalhes. Mas não revele a cereja do bolo, afinal, nós queremos que o livro seja lido por completo, né?
Dica bônus: não interprete a história pelo leitor! Descreva, de forma resumida, o conteúdo do livro, mas não diga o que ele deve ou não sentir. Deixe que ele tire suas próprias conclusões.
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#Destrinchando
RandomEssa é a verdade. Escrever é um ato de fé. Sem inspiração divina, vários textos inacabados, bloqueios horrorosos e cerca de 12 vezes ao dia, uma vontade de sentar, desistir e chorar. Não especificamente nessa ordem. Muitos correm atrás de cursos pa...