36. Love

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- Queria te agradecer por tudo que fez por mim...

- Já me agradeceu! 

- Mas estou agradecendo de novo, para de ser chato!

- Um belo De nada, satisfeita?

- Não!

- Como posso te recompensar? - Justin diz me empurrando na porta do carro.

- Justin! - Tiro a mão dele da minha cintura, o empurrando.

- Que foi? - Diz me olhando sem entender.

- Não! - Ele revira os olhos. - Foi bom te conhecer... - Olho Victoria vindo para o carro.

- É... tô sabendo! - Ele coloca suas mãos no bolso da calça.

- Agradeça ao Ryan por mim, Adeus Justin! - Digo abrindo a porta do carro.

-  Adeus é uma coisa muito forte! - Diz pegando no meu braço e me virando, me dando um selinho, nossos olhos estavam a poucos centímetros longe do outros, ouvia sua respiração.- Eu diria até mais! - Ele cochicha.

- Para com isso! - Digo dando um leve tava no seu ombro. Percebendo o sorriso no meu rosto.

- Meu casal! - Victoria sorri, chegando do meu lado.

- Entra logo nesse carro! - Cruzo os braços.

- Posso me despedir do meu cunhado? - Victoria diz abraçando Justin. - Tchau cunha! - Justin sorri, logo depois olha para mim.

- Tchau Victoria, se cuida!

- Digo o mesmo! - Diz entrando no carro.

Reviro os olhos entrando no carro, Coitada da Marisa ficou nos esperando todo esse tempo. Deveria a pagar por ser nosso uber?

- Desculpe a demora! - Digo a Marisa.

- Vocês estão mesmo namorando? - Ela vira rapidamente olhando para minha cara.

- Que? - Peço desculpas a menina e tudo que ela fala era se eu estava junto com Justin? Franzi a testa, logo depois olho para Victoria.

- Eu sabia! Todo mundo sabia, Ellora pegando o garoto misterioso. - Ela me olha com um olhar malicioso. - É verdade que ele vai embora?

- Serio isso?! - Pergunto sem acreditar no que havia ocorrido, respiro fundo na busca de paciência. - Sim, ele vai embora! Bom agora que todo mundo já sabe, e tirou suas suspeitas, podem me deixar em paz com essas fofocas!

Cruzo os braços, me jogando pra trás encostando minha cabeça no banco.

- Uau, que grossa! - Ela vira lentamente ligando o carro.

- Perdoe minha irmã, ela é sem noção! - Victoria me cutuca.

Bufo, não queria começar outra briga e perder minha carona. Fico calada até o caminho de casa, saio do carro ainda emburrada.

- Obrigada! - Digo no tom nada agradável.

Às vezes era uma pessoa insuportável, admito! Precisava aprender a lidar com isso, mas às pessoas não ajudavam.

Entro em casa, indo direto pro quarto. Batendo a porta sem paciência. Estava triste, e o que me deixava mais irritada era saber o motivo dessa tristeza. Me assusto quando a porta bate, fazendo o maior barulho, logo lembro de Jay e Haven que estavam dormindo provavelmente uns dos iriam reclamar comigo.

Bufo, e fico parada na frente do espelho, Tiro a Jaqueta colocando-a em cima da cadeira. Olho para meu reflexo no espelho, mexendo no cabelo. Bufo sentando na cadeira e me debruçando na mesa. Minha vontade de chorar era incontrolável, e mesmo assim a seguro.

- Você não pode ficar triste se um problema seu foi embora! - Digo pra mim mesma olhando para o espelho.

Escuto alguém abrir a porta.

- Esta tudo bem? - Haven diz na fresta da porta.

- Aham... - Minto. Se eu falasse alguma palavra como "sim, está" iria começar a chorar na hora. Mas mesmo assim minha visão se embaça. Abaixo a cabeça, até Haven ir embora. Ela fecha a porta, olho para mesma para ver se ela já havia ido embora.

E começo a chorar, talvez eu não esteja gostando realmente dele. Talvez eu esteja carente depois que Michael foi embora e esteja assim por isso.

Aquilo atordoava minha cabeça, e tudo o que eu conseguia pensar era sobre algumas horas antes, naquele corredor. Estava totalmente ciente de quem começou aquele beijo, por quê ele tem que ser tão, tão... Que homem ridículo de lindo!

Era tão trouxa de acreditar que ele se importava comigo? ou ele só queria me pegar como faz com centenas de garotas por dia.

Irei ficar com a última opção, a mais óbvia que se encaixa na realidade. Olho de volta pro espelho, encarando meu reflexo, seco minha bochechas molhadas. Tiro a roupa que estava colocando um pijama, vou para cama dormir.

Já não aguentava mais esse dia, não via hora de recomeçar e fingir que nada daquilo aconteceu. Que eu não sofri nenhuma ameaça, perigo ou qualquer coisa do tipo. Fingir que está tudo bem, ou que pelo menos vai ficar bem. Ja que agora estou dada como morta pro mundinho do crime, o que mais me preocupa é a bomba atômica que sou para minha família, pois se eles descobrirem que estou viva vão vim atrás de mim e eu não quero nem pensar no que pode acontecer!

Que raios de má sorte!

Criminal Family - Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora