Já estava dentro do carro, não sabia a onde estavamos indo, um dos caras havia me revistado e pegado o celular que estava comigo. Me encontrava algemada, sem notícias do Justin.
- Onde ele ta?
- Meu amor, você é muito apressada. Se eu fosse você não desejaria ver ele nessas situações. - Ele me olha pelo retrovisor.
- O que você fez com ele?
- Ah... o Amor é lindo né Sam? - Ele olha pro cara que estava ao meu lado com aquele sorriso sínico.
- Uma pena que os fazem ficar tão burros... - Ele responde.
Fico calada, ansiosa e com muito medo pelo próximo passo de Will. Finalmente o carro para, era uma rua muito escura, não havia nenhum poste iluminando aquele quarteirão, Will pega a lanterna de seu celular abrindo uma porta e me puxando para dentro.
- Onde estamos? - Meu olhos se incomodam pela luz que estava.
- Você não queria ver o seu namoradinho?!Pronto, ele esta bem na sua frente. - Ele estava amarrado em uma cadeira, um vidro nos separávamos.
- Justin!!! - Tento me soltar do homem que estava me segurando.
- Não perca seu tempo, ele não te escuta. - Will diz sentando em uma cadeira.
- Me solta! - Tento escapar, mas cada vez me apertavam mais forte.
- Bom vamos começar o show. - Ele diz acendendo um cigarro. - Tenho uma proposta para te fazer.
- Pode esquecer...
- Mas nem deixou eu falar. - Ele ri. - Vamos, soltem ela e peguem uma cadeira. Espero que não seja tão burra de tentar fugir.
- Eu não quero ouvir nada que venha de você! - Eles me soltam, meus braços estavam machucados.
- Sente-se, teremos uma conversa longa.
- Se você quer me matar faça isso logo, assim facilita para os dois lados.
- Eu só quero conversar. Tudo bem que eu sou um assassino, bandido ou traficante mas não quero te matar, não mais! - Ele ri.
- O que você quer? - Sento na cadeira.
- Já disse que apenas conversar.
- A vida de bandido de deixou carente? Ou você é tão podre que ninguém se quer conversar com você.
- Vou ficar com a primeira opção. Sabe, seu senso de humor é terrível. Agora estou começando a entender porquê ele se apaixonou por você.
- Amor é uma coisa que você nunca vai entender. Uma pessoa que tem amor na sua vida não faria isso com o próprio "irmão" de gangue ou seja lá que merda era, tanto faz isso não era real. - Olho pra Justin.
- Eu ainda nem comecei. Justin me traiu, mas se ele soubesse da verdade não tiraria a razão dele.
- Que verdade?
- Isso não é problema seu, mas pode descobrir se aceitar a minha proposta.
- E que merda de proposta é essa?
- Nunca teve curiosidade de saber sobre seus pais biológicos?
- Eles me abandonaram quando eu era criança, por que é que eu iria querer saber deles?!
- Que dó, quase em comoveu. E ainda é capaz de dizer que eu não tenho amor?! - Ele ri.
- Vá a merda você e sua comoção!
- A falta dos seus pais te fizeram uma menina muito mau criada. Oh desculpe, acho que exagerei na piadinha...
- Nada que você fale sobre meus pais irá me afetar se é isso que quer saber.
- Mas você quer saber a verdade, não é?
- Essa é a única verdade!
- Essa é a sua verdade, mas a realidade é outra. - Ele retira algumas fotos do terno. - Veja! - Ele me entrega. Era algumas fotos de uma mulher e um homem andando pela rua, passo para outra foto e vejo as mesmas pessoas amarradas e sujas pareciam estar sofrendo. Vou para próxima e vejo a mesma mulher segurando um bebê.
- Quem são essas pessoas? - Começo a ficar nervosa.
- Seus pais, essa aqui é você ainda bebezinha. Que graça, não? Incrível como é parecida com a sua mãe. - O que realmente era verdade, era muito parecida com a mulher da foto.
- Você acha mesmo que eu sou tão ingênua de acreditar que qualquer pessoa em uma foto de merda pode ser meus pais. - Dou risada.
- Acredite que se quiser mas a realidade é essa!
- Me poupe dessas ladainhas, eu não quero saber disso. Se isso fosse verdade eu não ligo, eles não me procuraram, não querem saber de mim assim como eu! - Jogo as fotos no chão.
- Eu te conto toda verdade, se aceitar a proposta de se juntar a mim.
- Em que mundo você vive? Acha que eu acredito em qualquer palavra que saia da sua boca?
- Eu tentei ser uma boa pessoa, mas você me obriga a partir para o lado ruim. - Ele levanta. - Ta vendo aquele moleque amarrado naquela cadeira? Quer vê-lo sofrer?
- Você é doente!
- Vou considerar isso como um sim, amarrem ela. - Um dos caras tampa minha boca e me segura forte me amarrando junto a cadeira. - Calem a boca dessa coisa! - Colocam um pano em volta da minha boca, tento gritar mas o
som sai abafado.Will entra na sala e senta na frente de Justin. Havia um vidro que dava para ver tudo que se passava lá dentro, acredito que ele não poderia ver o que se passava pelo lado de fora.
- Inacreditável te ver nessa situação. - Will fala.
- Você é um sínico! - Justin responde.
- Você me traiu, Justin.
-
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Criminal Family - Justin Bieber
FanfictionEla jamais poderia imaginar o que o destino lhe reservava. Filha dos criminosos mais procurados dos EUA, ela sabia que sua vida estava marcada pelo perigo desde o início. No entanto, quando foi abandonada em um sombrio orfanato, um novo capítulo se...