Criminal Family - Justin Bieber

19. Sorry Michael

— Quero saber sobre esse novo namorado da dona Victoria...

— Tenho cara de Google agora?

— Não estou com paciência para o seu sarcasmo... — Bufa.

— Se quer saber sobre ele está perguntado pra pessoa errada. Mas se quiser saber oque eu acho dele...

— Ok... Oque você acha dele?

— Bom, ele é meio estranho e pelo jeito anda com um povinho estranho também... — Me refiro ao Justin — Mas na verdade parece ser um cagão, quando Vic arrumou confusão naquele dia ele não fez nada! Eu que tive que tomar providências...

— Cagão? Que direito você tem pra falar isso dele? — Victoria me interrompe.

— Ai cala a boca Victoria... — Reviro os olhos — Bom, foi isso oq eu acho dele. Fora que eu não vou muito com a cara dele...

— Cala à boca você! — Ela levanta e fica parada na minha frente começando a falar asneiras — Você não gosta de ninguém, Não vai com a cara de nenhuma pessoa. Na verdade eu acho que você nem tem amor próprio! Se toca que o problema é você, não ele!

— Eii! que palhaçada é essa aqui? — Jay se mete no meio da discussão.

— Você é muito mal agradecida mesmo! — me levanto do sofá, de cara a cara com Victoria— Quando ele te abandonar não vem correndo pra cima de mim tentando buscar consolo, Já que o problema sou eu encontre outra irmã. E outra, quando estiver apanhando não me procure pra te ajudar, vai lá atrás do frouxo do seu namorado pra vocês apanharem em casal, vai ser super romântico!

— Vocês estão de brincadeira com a minha cara mesmo! — Jay entra no meio de nos duas.

— Cala à boca todo mundo! — Haven para com a discussão — Não estou com tempo pra ouvir a discussão besta de vocês, que se resolvam despois. Amanha quero esse tal de Ryan aqui, Fala pra ele que ele vai jantar na sua casa dona Victoria caso ao contrário não vai ver ele...

— Que? Não pode me proibir de ver ele! — Vic fala inconformada.

— Posso sim, e como vou. Eu sou sua mãe, e ai de você se me contrariar!

— Se ferrou trouxa! — saio correndo subindo às escadas.

Vou para o banheiro tomar banho, e repenso no que Victoria falou. Como pode ser tão mal agradecida assim? se eu tivesse uma irmã como eu sou iria agradecer de joelhos por tudo que faço por ela.

À defendo, protejo e apoio... e sou contribuida com isso? Ela vai ver só, ficar sem falar com ela pode parecer infantil, mas vou me rebaixar à esse nível apenas para ela ver o quanto era boa pra ela. Detesto quando às pessoas me tratam assim...

Saio do banho indo para o meu quarto, vejo Michael capotado no colchão no chão. Não o acordo, parecia estar bem cansado, apenas vou para minha cama dormir... Meu dia foi bem cheio hoje.

Sou acordada por Michael cantando, e fazendo um barulhão abrindo a janela.

— AII QUE SACO MICHAEL!! CALA A BOCA QUE EU QUERO DORMIR — tento cobrir meus ouvidos com o travesseiro, mas falho.

— Já está na hora de ir pra escola, não quero que minha bebê se atrase logo quando irei levar ela...

— Eu tenho pernas! — Levanto descabelada indo para o banheiro.

— É ainda mais chata de manhã... — Michael grita da porta.

Tomo um banho, coloco meu uniforme e já estava pronta. Saio do banheiro indo para a cozinha, pego um copo de leite com café para beber.

— Está pronta amor? — Michael desce as escadas pegando a chave do carro.

— estou Michael! — Raramente chamava Michael de "Amor" nunca fui muito de expressar meus sentimentos, ainda mais chama-lo de amor. Ele até reclama disso, e falava que tenho que passar no psicólogo...

— Então vamos?

— Ei, eu ainda não estou pronta! — Victoria desce as escadas.

— Pede pro seu namoradinho te levar... Vamos Michael! — Falo o empurrando.

— Ellora! — Michael me olha feio.

— Oque foi?

— Para de ser chata! Vamos esperar sua irmã.

— Eu? chata? — aponto pra mim mesma. — É que você não sabe oque essa vaca falou pra mim ontem.

— Vaca é você! — Victoria resmunga.

— Eu vou indo, se você quiser vim comigo Michael, você vem ou fique aqui pra dar carona pra sua querida cunhada!

— Pode ir cunhado, eu vou andando. Melhor sozinha do que mal acompanhada, sem ofensas Michael.

Bato a porta fazendo o maior barulhão, entro no carro de Michael indo para escola. Precisava tomar um calmante todo mundo estava de estressado esses últimos tempos.

Michael me deixa na escola, de lá ele iria embora para sua casa.

— Tchau Michael, Me manda mensagem quando chegar na sua casa. — Digo abrindo a porta do carro.

— Só isso?

— Oque foi?

— Me dá um tchau direito. — Dou um beijo nele, me despedindo. — Agora sim!

— Ai como é bobo!

— Tchau, te amo...

— É... eu também. — Caramba por quê era tão difícil de falar isso?

— Também oque?

— Ai Michael... — tento desconversar.

— Olha cara, eu estava guardando isso pra mim. Mas agora não dá mais — ele segura as duas mãos no volante respirando fundo e olhando para frente — você nunca fala que me ama, nunca faz um ato de amor, ou uma supresa pra mim. Parece que só existe eu nesse relacionamento, eu te dando todo meu amor e você fazendo pouco caso dele.

— Michael, não é assim! Você sabe como eu sou... — Tento engolir o choro, eu não sabia oque falar.

— Eu te falei pra passar com o psicólogo, até pensei que com a distância você iria melhorar... — Sua voz sai falha. — eu vim até aqui te ver, fiz tudo de coração. E você não tem a capacidade de dizer um " Eu te amo"

— Michael me desculpa... — Digo chorando.