Capítulo 15

60.2K 4.8K 514
                                    

SCOTT

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SCOTT

Eu socava o saco de boxe com força. Fazia tempo que não treinava, e para ocupar a mente e passar o tempo, comecei a treinar. Estranhei aquele momento, em pensar que quando trabalhava para Arturo eu treinava todo dia. Eu sentia o suor escorrer pelo meu corpo e meus punhos baterem com força contra o saco.

Parei quando ouvi meu celular tocar. O peguei no bolso da calça e vi o nome de Jason.

Atendi:

- E aí, irmão. O que manda?

Silêncio.

- Tá ocupado? - falou. Senti um tom diferente em sua voz.

- Não. O que tá rolando, Jay?

- Tá em casa?

- Estou.

- Ótimo. Estou indo aí.

Desligou.

Afastei o celular da orelha e o encarei por alguns segundos. Alguma coisa tinha acontecido. Eu o conhecia.

Depois que chegou em meu apartamento, lhe ofereci uma bebida e lutamos um pouco. Me contara o que havia acontecido na empresa horas antes e aquilo tinha me deixado puto. Não me importava com quem Jason saía, mas ele era meu irmão e eu faria qualquer coisa por ele. Não deixaria outra vagabunda foder com a vida dele.

Chegamos em sua empresa no dia seguinte. Charlotte e Suzan ainda não haviam chegado.

Suzan.

Pensei na loira e em como me tratara no dia anterior. Estava fria. Provavelmente porque esperava que eu lhe ligasse, ou qualquer merda do tipo. Não tive tempo durante os dias passados. Estava cuidando do projeto e outros assuntos.

Ainda não tinha levado a loirinha para a cama, e até então não sabia porquê eu estava insistindo nela. Todavia, depois de conversar com Charlotte assim que ela havia chegado, eu sabia que Suzan estava aqui. E pensei que, talvez, poderia me divertir um pouco com ela enquanto Jason e Charlotte desenrolavam na sala de reuniões.

Peguei o telefone e disquei a linha direta para o telefone em sua mesa. Ela atendeu depois de alguns segundos. Logo, ouvi sua voz suave falar:

- Sim?

- Venha até aqui, agora. -falei e desliguei o telefone. Meu tom não fora agressivo, contudo deixei explícito o quanto queria que ela viesse.

Suzan demorou alguns segundos para aparecer. Quando o fez, bateu na porta. Permiti sua entrada e me surpreendi ao vê-la linda em uma roupa diferente.

Ela não usava o terninho broxante de sempre. Usava uma saia justa e uma blusa um pouco transparente. Suas curvas estavam mais à mostra e eu adorei aquela nova Suzan.

Obsessivo Onde histórias criam vida. Descubra agora