Capítulo 34

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SCOTT

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SCOTT

Abro os olhos de imediato. Sinto o ar me faltar nos pulmões, então respiro fundo. Não foi um pesadelo. Na verdade, desde que me abri para Suzan não tenho mais sonhado com nada.

A não ser com ela.

Meus olhos caem na cabeleira loura dela, que estão espalhados pelo seu belo rosto. Está deitada em meu peito com as pernas entrelaçadas nas minhas. Tiro alguns fios de cabelo de seu rosto com cuidado para não acordá-la. Suas bochechas estão rosadas, assim como seus lábios. Sinto vontade de morder, mas me lembro que estão neste tom porque fiz muito isso durante o sexo de horas atrás.

Não me reconheço mais. Desde que comecei algo com a garota sinto que estou diferente. Não sei bem como explicar. É bom. Me faz querer agir de maneira ridícula. Sinto vontade de cuidar dela. De satisfazer todas as suas vontades. É como se me virassem do avesso, onde um Scott romântico estivesse.

Senti que estava mudando a partir do momento que comecei a silenciar meu celular para os negócios não atrapalharem meus momentos com ela. Não queria interrupções. Na verdade, eu queria saber que porra de feitiço a loira jogou em mim. Muitas vezes me pego pensando nela. Lembrando de seu jeito carinhoso e me deixando ansioso para vê-la novamente.

Não tinha mais volta.

Porra, ela é minha garota agora. E em meio a outras opções, eu não poderia escolher alguém melhor. Porém, não sabia se estava pronto para me ajeitar com alguém... Ah, dane-se! Só quero curtir esse momento com ela.

Espio as horas no relógio e vejo que não passam das seis e meia da noite. Penso onde meu celular está. A verdade era que eu estava virando um grande vagabundo. Só queria saber de ficar na cama com Suzan.

Me afasto dela. Tomando cuidado para não fazê-la despertar. Olho minhas roupas amassadas jogadas no chão. Pego minha calça e tiro de lá o celular. Visto a cueca e vou para a cozinha. Mando algumas mensagens e respondo alguns recados. Atendo poucas ligações e dou algumas ordens. Por um momento, largo o celular sob a mesa e pego água na geladeira. Bebo de uma vez. Sento-me na cadeira e continuo a mexer no celular.

Uma mensagem repentina de Samanta aparece. Está me chamando para ir até sua casa. A bloqueio e ignoro a mensagem. Não fazia mais sentido responder à suas provocações.

Scott?

Ouço a voz de Suzan vinda do quarto. Grito que estou na cozinha.

Ela de repente aparece, enrolada no cobertor. Sorrio com a cena. A chamo com dois dedos, pedindo para que venha para meu colo. Ela caminha preguiçosamente e senta em minhas pernas, afundando a cabeça na curva de meu pescoço e ombro.

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