Capítulo 37

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SUZAN

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SUZAN

Eu contava os minutos para tudo isso acabar. Thomas já havia chegado, e agora só faltava Jason, Scott e Jonathan. Só queria acabar isso o quanto antes e voltar para a minha vida. Bom, teria que procurar outro emprego, com certeza.

O som da campanhia soou e Stella foi abrir. Tão logo, Scott e Jason chegaram. Eu queria resistir, mas não consegui. O olhei, e sua expressão era tão fria quanto eu pudesse imaginar um dia.

Durante os dias em que o plano estava sendo planejado, Scott não me ligou nenhuma vez. Concluí então que se afastar de mim era o que ele queria. E o que eu queria também, a partir de agora. Lhe lançei um olhar gélido, como o qual me lançou dias atrás.

Charlotte mostrou o vídeo, e ver Jason cair de joelhos aos seus pés foi marcante. Só agora, vendo a expressão deles de arrependimento, vejo que valeu a pena o esforço.

A expressão de supresa no rosto de Scott e de completa culpa é algo para se admirar. Chega a ser adorável.

Era ele quem estava pagando. Eu avisei que daria com a cara no muro. Tanto ele quanto Jason.

Ver Jonathan ser levado pelos policiais nos fez suspirar em alívio. Pelo menos não teríamos que nos preocupar com ele.


Scott dividia o olhar entre Jason e eu. Sabia que ele estava arrependido, mas não daria o braço a torcer. Não fui eu quem escolheu se afastar. Foi ele. Nem ao menos me procurou para esclarecer alguma coisa entre nós. Ele apenas deu o basta quando me olhou friamente naquela noite.

Não havia mais um nós.

Na verdade, nunca houve. E pelo jeito, nunca haverá.

Contudo, eu simplesmente não podia ignorar o fato de que meu coração ainda batia forte por ele. Me sentir desconfortável sob seu olhar era algo que ainda me incomodava. Ainda mais do que antes.

Jason e Scott foram embora, então eu finalmente pude ir para a minha casa. Não para descansar e aliviar os nervos. Charlotte estava decidida a se mudar hoje mesmo, e como eu já havia dito que estava com ela para o que der e vier, ajudei na mudança. Era uma casa distante. Pelo menos assim ela teria um pouco de paz para criar o garoto. E como uma boa amiga, eu ficaria uma temporada com ela na casa nova. Já tinha decidido isso no dia anterior, quando ela comentou sobre a mudança.

Sem dúvidas, mudar não era algo fácil. Deixar para trás tudo o que você havia conquistado era como quebrar seu coração em mil pedaços. Não pelos objetos e pela casa em si, mas sim as lembranças. Penso que se eu não arranjar um emprego logo vou ter que me mudar também. Talvez voltar para o Paraná e morar com meus pais novamente e esquecer tudo o que conquistei em São Paulo.

Me sinto melancólica ao pensar nisso. Não quero ir embora.

Me instalei em um dos quartos bonitos da casa. Ela no geral era muito bonita. E era bom que eu me acostumasse com a casa, já que passaria um bom tempo nela para, pelo menos, tentar achar um jeito de colocar minha vida de volta nos trilhos.




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