Capítulo 24

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SUZAN

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SUZAN

Soltei o ar quando, enfim, entrei em meu apartamento. Sem dúvidas tinha sido uma das noites mais intensas que já tive. Todavia, estava contente e satisfeita com a minha decisão.

Desde que vi Scott lançar olhares sugestivos para Megan no estacionamento, eu soube o que o cretino queria, no final das contas. Eu não era uma das putas dele, e com certeza não seria tratada como tal.

Aceitei ir até sua casa e, confesso que quando estava treinando com ele, eu quase vacilei.

Quase.

Faltou pouco para eu não cair na lábia dele.

Resistir a Scott Daniels não era nada fácil. Resistir a seus beijos e seu jeito mandão não estava incluso em meus planos. Contudo, não aceitaria ser tratada como mais uma da lista. Eu não era a porra de uma submissa! Não aceitaria sair com o cara e vê-lo comer outra com os olhos bem na minha frente, como se eu não estivesse ali.

Dar um gelo em Scott talvez seja uma boa escolha. Afinal, eu acabei de abaixar seu ego quando não permiti que ele prolongasse o beijo no carro. Confesso que me senti mais confiante com isso, mais poderosa. Scott era o tipo de sujeito que se estalasse os dedos, brotaria mulheres do chão para atendê-lo. E eu, com toda certeza, não queria ser esse tipo de mulher.

Eu não conseguia entender. Há horas atrás, quando foi me buscar na casa de Charlotte, me tratou com carinho. Ao colar nossas testas deixou isso bem explícito. Não fora bruto. Sobretudo, quando o garçom me entregou o champanhe, ele pareceu se transformar. Surtou, dizendo que não gostava mais do decote de meu vestido, sendo que havia dito que o tinha adorado.

Eu simplesmente não entendia!

Depois de seu ataque de ciúme, me ignorou no carro quando Megan estava presente. A comeu com os olhos na minha frente, como se o único motivo para não levá-la para a cama fosse um empecilho: eu.

Fui com intenção de provocá-lo quando fui para o seu apartamento. Mas as coisas não saíram como eu havia planejado, e ele acabou me mostrando como treinava. Me ensinou alguns golpes e eu havia gostado daquele momento com ele. Não fora monótono.

Sendo: sair da festa e ir para o apartamento apenas transar.

Não.

Desta vez não.

Admirei o jeito como ele batia no saco de boxe e como teve paciência para me ensinar. Como me tocou delicadamente e como ditou as regras para bater no saco. Contudo, minha intenção ali não era ceder. Era de provocar. De fazê-lo sentir a indiferença, como se ele não fosse tudo isso para mim.

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