Capítulo 25

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SCOTT

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SCOTT

Ela me ignorou.

Suzan simplesmente me ignorou.

Não brigue comigo, a situação não fora proposital!

Nem em mil anos eu esperaria que uma mulher tivesse aquele tipo de atitude. A diaba loira me surpreendeu novamente. Não me xingou, não me bateu, não arrumou confusão com Sara, ou Sofia, sei lá. Muito pelo contrário. Foi educada. Nos cumprimentou e sorriu como costumava. Entrou na sala de Jonathan e por lá ficou.

Eu tinha perdido completamente o interesse na ruiva que brincava com minha gravata e me alisava. Lembro de ter fitado a porta da sala de Jonathan por minutos que pareceram horas. E em seguida, tinha deixado as carícias da ruiva para ir embora.

Agora, na sala de minha empresa, eu avaliava a situação. Sobretudo, as atitudes da garota, que estava fazendo tudo o que eu odiava. Odiava ser ignorado. Odiava que me dessem às costas. E, principalmente, odiava o modo como tudo em relação a mim parecia ser indiferente para Suzan.

Ela não ligava para o meu status social. Não ligava para o meu dinheiro, nem minha casa ou meu carro. Ela simplesmente parecia não se importar.

Mas porquê?

Por causa da morena no estacionamento?

Bufei, irritado e pensativo. O mais foda de tudo, era que eu tinha gostado das trepadas com a garota. Havia gostado de seu corpo cálido e macio sob o meu. De suas mãos delicadas e pequenas que acariciavam meu rosto e arranhavam minhas costas. Era foda querer uma coisa e não ter. Contudo, se quisesse ter Suzan, teria que mudar de tática. Já notei que a garota não gosta de ser ignorada. Bom, na verdade, ninguém gosta, e eu estava sentindo isso na pele agora. Não gosta, principalmente, quando há outras mulheres por perto. Não parece ser do tipo ciumenta. Mas eu não duvidava que fosse.

Lembrei do jantar que havia feito para ela, e a mesma pareceu ter gostado. Talvez devesse fazer mais coisas do tipo, sei lá. Bom, talvez devesse ser mais... flexível com ela. Me mostrara que não era para brincadeira e que não permitiria que eu fizesse tal coisa com ela.

Vou para o mercado, decidido a fazer um novo jantar para Suzan. Lasanha seria o prato. Desta vez não preciso ligar para Dodô. Lasanha eu sabia fazer muito bem.

Deposito as compras na bancada da cozinha assim que chego em casa. Estava um pouco cansado com o dia longo na empresa, mas não faria corpo mole. Subo para tomar um banho e substituir o terno por outra roupa.

Estava me sentindo mais confiante desta vez. Não que eu tivesse certeza de que Suzan aceitaria meu pedido, já que pelo modo como me tratou parecia estar chateada ainda. E não tiro a razão dela. Vendo por outro ângulo, eu havia sido mesmo um babaca.

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