Capítulo 40

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SCOTT

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SCOTT


Saio do apartamento da garota, convicto de que faria o possível para não deixar a loira escapar. Não estava brincando quando disse que ela era minha.

Suzan é minha.

Compartilhei meus piores momentos com ela. Suzan já estava num patamar acima do que eu um dia imaginaria que ela estivesse. Ela não sabia, mas significava muito para mim. Mais do que ela imaginava. Ela não sabe também o quanto faz falta. E eu também não imaginava que seria assim. Não imaginava o quanto sentiria falta do seu toque. De simplesmente olhar para ela. De sentir sua boca na minha.

Ah, que merda...

Entro em meu carro e dirijo até em casa. Jason estava internado e eu, mais aflito do que nunca. Mesmo que aquele médico bunda mole tenha dito que estava tudo bem eu ainda estava afligido.

Amanhã bem cedo iria vê-lo. Aguentar toda essa merda não tem sido fácil. Minha vida estava um verdadeiro inferno. Virou de cabeça para baixo em poucos meses, e eu não sabia o que seria dela se não tomasse uma providência.

Começaria com aquilo que mais tem me feito passar as noites em claro. Eu queria Suzan de volta. Deus, como eu sinto falta daquela loira. Mal consigo trabalhar em paz sem que sua imagem venha à minha cabeça. Penso no que está fazendo. Se está bem e, principalmente, com quem ela está.

Agradeço por minha intuição ser forte. Caso contrário, sabe-se lá o que aconteceria com ela e com aquele babaca no bar. Lembro perfeitamente de estar saindo de mais um dia exaustivo na empresa, quando senti um arrepio e a imagem da garota invadir minha mente. Foi no automático. Entrei no carro e dirigi rapidamente até o hotel onde ela trabalha. Tenho seguido Suzan durante uns meses. Parei por um tempo, com uma tentativa falha de tentar esquecê-la. Mas não consegui.

Estar sem Suzan era como ter entrado em abstinência. E eu sabia bem como era a árdua sensação, de estar sem seu vício por longos e torturosos dias.

Rodei por todo o local, até passar em frente ao bar que ela frequenta em finais de expediente. Senti o sangue borbulhar em minhas veias quando vi um sujeito forçar algo com ela, e Suzan recuar. Não pensei duas vezes em interferir.

Não era minha intenção assustá-la, mas fiquei puto por ela simplesmente não perceber os caras que a rondam. Por não notar o olhar sujo que direcionam a ela. E um instinto protetor surgiu em mim. Quebraria a cara de qualquer animal que se aproximasse dela. Sem excessões.

Entro em meu apartamento quando chego. Coloco as chaves na mesinha de centro e me jogo no sofá, deitando. Lá mesmo, adormeço.

Acordo horas depois com meu celular tocando. Era o despertador. Me sento no sofá e passo as mãos no rosto. Há dias não tenho uma boa noite de sono, e isso acaba com o meu dia. Tenho treinado mais no tempo livre. Apenas para espairecer um pouco.

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