Passaram-se algumas horas desde que Micael desapareceu, Sophia estava entrando em pânico procurando pelo marido naquela pequena ilha.
- MICAEEEEEEEEEEEEL! - gritou pela décima vez - MICAEL, ONDE ESTÁ VOCÊ?
Não tinha resposta. E se ele fosse capturado por alguma tribo indígena? Sim, Sophia estava pensando nisso.
Tinha a imaginação muito fértil quando estava em apuros.
- MICAEL, POR FAVOR. ME DESCULPA - disse por fim, deixou seu orgulho ridículo - EU NÃO QUERO FICAR SOZINHA.
Olhou os lados da ilha, por Deus, estava só ali naquela imensidão de natureza, ela e seu bebê que tinha parado de chutar desde o passeio na praia. Andou mais um pouco achando uma trilha, a placa de preservação e cuidados pelo matagal alertou a loira.
Mas ela só queria saber de Micael no momento.
Teve medo de atravessar a trilha sozinha, gritou pelo nome do marido novamente mas não teve resposta, Sophia já ficava preocupada. Ela decidiu voltar antes que escurecesse, e isso não demoraria a acontecer, a única coisa que sua cabeça pensava no momento era sentar-se na cama e chorar toda arrependida.
A loira voltou a casa depois de andar tanto, entrou pela varanda no quarto e escutou alguns acordes de violão vindo da sala, andou em passos leves e encontrou Micael sentado no sofá rústico, tinha um violão nas pernas e tocava somente a si.
- Por Deus, onde estava? - disse alterada - você me deixou preocupada.
- Eu fui me foder, como você mandou - deu atenção aos acordes.
- Me desculpa, tá bem?
Micael ficou em silêncio.
- Eu fui uma ridícula - como sempre.
- E?
- E você sabe que eu te amo, não era pra gente ter brigado.
- Você é cabeça dura demais - disse cansado - e eu estou cheio de escutar suas reviravoltas justo pra mim.
- Eu sei que eu estou errada, mas eu vou mudar - fez uma pequena promessa que sabemos que não iria durar ate o próximo problema.
Sophia cruzou os braços.
- Desde quando você toca violão?
- Desde sempre.
- Eu não sabia.
- Tem muita coisa que você não sabe sobre mim - deixou o violão de lado encarando os olhos azuis da esposa.
- E eu posso saber?
- Você quer realmente saber? - andou até ela furioso.
- Eu gostaria - silabou.
Micael pegou nos braços de Sophia.
- A primeira coisa é - empurrou a esposa até a cama fazendo com que ela deitasse - eu odeio que gritem comigo - rasgou a blusa fina em que Sophia usava - a segunda coisa é que - cheirou o pescoço da loira - eu odeio que me façam de idiota, principalmente quando eu não tenho culpa de algum problema - Sophia arfou quando sentiu os lábios carnudos de Micael em seus seios.
- Eu deixo - suplicou.
- O que você deixa? - desceu os beijos até o shorts em que usava, os tirou delicadamente.
- Eu deixo... Você fazer - não conseguia falar - que quiser.
- O que eu quiser? - abriu as pernas de Sophia agora sem a calcinha, alisou a virilha da esposa que se arrepiou com os toques.