A tarde se passou bem rápida com Sophia e Analee, as duas estavam se saindo bem quando a menina não chorava de repente, a loira perdia a paciência fácil e outra hora estava de bem com a filha novamente. Eram momentos difíceis.
- Eu já volto - disse a pequena que estava na cadeirinha virada pra cozinha - você quer alguma coisa? Acho que não - Sophia abriu a geladeira pegando uma cerveja preta, abriu com força sem precisar do abridor.
Analee prestou atenção na mãe, não sabia o que estava fazendo, mas teve a atenção.
- Que tal tomarmos um banho? - Sophia optou - eu preciso fazer isso sozinha.
Um gritinho de Analee fez Sophia rir.
- Você vai ser muito levada, menina - deixou a cerveja de lado e buscou a filha, tinha a pequena no colo - vamos tomar banho então.
Iam tomar banho, na verdade Sophia tentaria dar banho em Analee, não tinha aprendido nada no hospital.
Foram até o banheiro onde Micael já tinha deixado a banheira com suporte alto, facilitando a Sophia. A loira foi até seu quarto colocando Analee na cama, tirou o macacão que usava e a fralda, logo estava sem nada. Buscou ela novamente nos braços que chiou um pouco, não gostava de ficar sem roupa.
- Por que está me olhando com essa cara? - Sophia segurou o corpo da menina que já estava na pouca água da banheira - eu vou te dar banho, pessoas tomam banho - riu consigo mesma.
Ela tinha toda sua atenção a mãe.
- Precisamos lavar isso aqui - pegou o sabonete líquido passando em seu corpinho - não, não, não, não. Shiiii - viu que a filha voltava a chorar - estou vendo que você não gosta de banho. Dona fedida - brincou terminando de dar o banho em Analee.
A menina resmungou quando Sophia a cobriu feito um burrito na toalha, foi até o quarto da pequena colocando no trocador, pegou fralda e roupa limpa trocando Analee o mais rápido que podia, fazia muito frio.
- Vou pedir pro seu pai comprar um aquecedor, faz muito frio aqui - colocou a pequena no berço que remexeu os bracinhos impaciente - o que há agora? Já está de banho tomado.
Adorava a cisma que Analee tinha com ela.
- Você quer ouvir uma história? Hum, eu acho que não - viu a filha que agora fechava os olhinhos tranquilamente, se pôs a dormir quentinha em seu berço.
Sophia encarou o relógio avisando que já era sete e quarenta da noite, Micael já estava pra chegar. Ela saiu do quarto de Analee deixando um abajur aceso.
Voltou a sala vendo a janela como estava, sentou-se no sofá cansada e buscou sua garrafinha de cerveja preta novamente, bebeu ela em goles pequenos, até que não era tão ruim.
- Isso dói - cerrou os dentes colocando a mão nos seios, estava tão cheio que não conseguia parar aquela dor.
Sophia terminou sua cerveja em minutos sentada no sofá, colocou a garrafinha no lixo e foi ao seu quarto novamente, vasculhou uma caixa e encontrou sua bombinha de leite, sabia que foi útil ter comprado. Leu as instruções antes de fazer, tinha tantas coisas que ficou até perdida, Sophia retirou a camisola em que usava ficando apenas de calcinha, queria se sentir livre.
Pelo menos o frio tinha ido.
Ela pensou que seria fácil, mas não foi. Tinha colocado a bombinha de leite em um seio, segurou com a outra mão mas não conseguiu ficar quieta quando o aparelho foi ligado, parecia que estava a matando.
E estava mesmo, massacrando Sophia. A bombinha fazia pressão mas não saía leite algum, estava ficando agoniada até, apertava os olhos e mordia os lábios pra não gritar de dor.
E Micael, finalmente estava saindo, finalmente o dia tinha acabado a ele. Pegou o elevador e desceu, tirou o jaleco e quando saiu deu tchau as meninas da recepção, gostava delas. Buscou a chave do carro e entrou no veículo indo embora, estava doido pra chegar em casa.
Quase agradeceu de joelhos por estacionar o carro na garagem, trancou tudo e pegou o elevador, estava com saudade de Analee em tão pouco tempo que tinha ficado fora de casa, e de Sophia também. Só não sabia se as coisas estavam ótimas como pensava.
Abriu a porta silenciosamente passando por ela, fechou em seguida e trancou, viu a janela aberta entrando o ar frio, a cortina se balançava mas não teve vontade de ir lá e fechar. Passou pelo quarto da filha e viu que dormia tranquilamente, sorriu consigo mas não entrou, procurou por Sophia.
E achou a esposa, estava sentada na cama com uma toalha na boca, seu choro era nítido, a bombinha de leite ao lado da cama e sua mão em um seio tentando tirar o leite que estava ali, aquilo tinha que sair.- Sophia - correu até a esposa - o que houve?
- Está doendo muito - chorou como uma criança - eu não aguento mais, isso dói - não tinha força pra apertar, aquilo doía tanto.
- Tira a mão, deixe eu ver - segurou as mãos de Sophia que teve medo de Micael fazer alguma coisa.
Encarou os seios da mesma que estavam duros e avermelhados por tanta força que ela fazia, Sophia não aguentava mais.
- Faz tempo que está assim? - estava preocupado.
- Um pouco, está doendo muito - grunhiu de dor mais um pouco.
- Droga! - pegou a esposa no colo.
- O que vai fazer?
- Vou parar a sua dor - levou Sophia até o banheiro, abriu o chuveiro bem quente colocando ela lá dentro.
Deixou que a água caísse quente em seus seios, apalpou com uma mão fazendo com que todo o leite preso saíssem tão rápido, Sophia observava com calma, sentiu um alívio tão grande.
- Quando acontecer isso de novo - massageou os mamilos de Sophia - faça isso. Melhorou? - encarou ela que tinha assentido.
- Eu pensei que ia morrer - ele riu leve.
- É terrível, isso tudo faz parte - tirou as mãos dos seios da mesma - faça você agora.
- Estava bom enquanto você fazia - sorriram cúmplices.
- É melhor você parar - advertiu.
- Por que?
- Porque já sabe onde isso vai dar - saiu do box deixando Sophia lá - e eu não quero quebrar regras.
- Você gosta de quebrar.
- Nem todas - deu um sorriso antes de deixar Sophia sozinha no banheiro.
Nada de quebrar as regras, Sophia!
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