- Uma menina - Micael estava bobo enquanto dirigia sentido ao apartamento, deixaria Sophia primeiro - que maravilha, meu amor.
- Nossas duas menininhas - sorriram - podemos parar naquela loja de bebês no shopping? Precisamos comprar o enxoval.
- Agora? - torceu o nariz - eu não posso meu amor, preciso voltar pra clínica. Meus pacientes me esperam.
- Que coisa - bufou - posso ligar pra Karen então, vamos nós duas.
- Você não acha melhor voltar e ficar com Analee? Eu não confio muito em babás.
- Mas aquela babá é confiável, sempre cuidou de Ana.
- Tudo bem - respirou fundo, parou o carro em frente ao condomínio - você vai ficar bem?
- Vou sim, te espero a noite? - Micael assentiu dando um beijo em Sophia. Viu a esposa sair do carro e entrar no prédio, estava tão linda com seu ventre redondinho, mais uma menina.
Micael ligou o veículo saindo de lá, iria pra clínica bem rápido, Ethan o esperava.
Como sempre as horas se passaram, Sophia saiu às compras com Karen e Micael continuou trabalhando a tarde toda na clínica, os pacientes antigos o procuraram dando mais força ao ambiente, tudo estava indo certo.
A noite tinha caído quando o moreno desligou a última luz da clínica, trancou a porta de vidro e acionou o alarme do carro, destrancando. Entrou no veículo que dentro estava quente, colocou a chave no contato e dirigiu até em casa.
Quando abriu a porta viu Sophia na sala, a janela aberta entrando a brisa, certamente Analee já estaria dormindo, andou até a esposa dando um beijo cheio de saudade.
- Você saiu à tarde? - deixou o jaleco no braço do sofá.
- Sai, compramos quase tudo - tocou sua barriga - vão entregar na semana que vem.
- Que demora - fez uma careta - o que jantou?
- Eu comi pizza.
- Pizza, amor? - não gostava quando Sophia se entupia de porcarias, semana passada tinha sido hambúrgueres com batata frita.
- Sim, eu estava com vontade - desligou a TV, caminhou até o moreno que abria a geladeira - está super deliciosa, coma.
- Eu sei - pegou um pedaço mastigando, estava fria.
- Micael, esquente pelo menos.
- Eu gosto assim, fica mais... gostoso - mastigou a pizza enquanto olhava com desejo a Sophia.
- Você nem ouse e nem comece.
- Começar o que? - achou graça, pegou a jarra de suco colocando um pouco em seu copo.
- Essa sua cara já diz tudo.
- Diz que eu te amo?
- Bobo, eu conheço muito bem você - cruzou os braços.
- Vamos ver então se você me conhece - sentou-se na cadeira, Sophia fez o mesmo encarando o marido comer o pedaço de pizza - o que eu estava pensando?
- Sexo - disse simples.
- Sexo?
- Sim, sexo.
- Por que acha isso?
- Sua cara não nega, é claro que quer sexo.
- E nós vamos fazer, assim que eu acabar de comer a minha pizza.
- Só se você contratar alguma prostituta - riu leve - eu quero a minha cama, meu corpo não está aguentando mais.
- É sério isso? Eu queria fazer um amorzinho gostoso com você hoje.
- Amor, me entenda, por favor - fez uma careta - minhas costas estão doendo, meus seios estão pesados, fora meus pés que estão uma porcaria só. É a fase da gravidez, você sabe disso.
- E eu vou dormir na seca?
- Vai, morrer você não vai. Ficou meses sem transar enquanto estava na faculdade, não irá morrer agora.
- Punheta?
- Se você quiser - rendeu as mãos se levantando - eu não vou te impedir.
- Mas... punheta? - fez outra careta triste.
- Punheta, super normal e saudável.
- É saudável, mas... punheta? - Sophia queria rir do marido, estava tão engraçado.
- É, Micael. A única coisa que pode te ajudar no momento. Esqueça meu corpo.
- Impossível não esquecer.
- Pare com essas caretas, você me irrita - foi a vez de Micael rir.
- Ok, eu paro - levantou-se da cadeira, foi até a pia lavando as mãos. Andou com Sophia até o quarto, mas antes passou no quarto de Analee dando um beijo em seu rostinho, a filha dormia calma e tranquila no berço, um sono tão gostoso.
Sophia sentou-se na cama se espreguiçando, colocou as mãos nas costas se queixando de dor, a neném crescia bastante, e pelo visto com bastante peso nessa gestação. Micael pegou uma roupa limpa se trancando no banheiro, foi tomar seu banho relaxante.
Alguns minutos se passaram, ele tinha voltado ao quarto com seu shorts de dormir apenas. Viu a esposa deitada na cama, sua camisola de seda e seu questionamento das costas, não estava tendo posição ao dormir.
Tudo se repetia novamente.
- Micael, minhas costas estão doendo - apertou os olhos, virou-se ao marido que tinha acabado de deitar.
- Muito?
- Demais - respirou fundo.
- Ela deve estar se mexendo, é normal meu amor. Você sabe.
- Não deveria ser normal - colocou as mãos na barriga agora.
- Vou fazer você relaxar.
- Não comece...
- Espere um pouco - Micael abriu a gaveta de seu criado mudo, continha camisinhas, alguns papéis e um gel refrescante, o outro era algum lubrificante que usava quando Sophia lhe presenteava ficando de quatro a ele.
Vocês já devem saber o que.
- O que vai fazer? - viu o moreno tirar sua camisola, estava semi nua por debaixo.
- Relaxar você, está tensa demais.
- Agora você virou massagista? - riu vendo Micael colocar um pouco do gel nas mãos, esfregou no corpo de Sophia massageando os lugares que mais reclamava.
- Me diga você, acha que sou um bom massagista? - passou as mãos no colo da esposa descendo aos seios, ela o parou.
- Está doendo - disse tão baixo, quase Micael não ouviu.
- Muito?
- Sim, estão cheios demais - fechou os olhos esperando que ele fizesse alguma coisa.
Micael respeitou Sophia, mas o que queria mesmo era pegar em cheio seus seios enormes e durinhos, estava se segurando ali naquele shortinho de dormir.
- Vamos transar um pouco, eu juro que vou parar se você não quiser - sussurrou a loira que pensou bastante, não queria mas ao mesmo tempo queria.
- Tudo bem, se eu não aguentar você para - Micael assentiu.
Posicionou com cuidado em cima de Sophia, com uma mão tirou o short de dormir em que usava revelando seu membro já duro, tirou a calcinha de Sophia e encaixou em sua fenda. Pincelou antes de entrar.
Os movimentos foram fracos esperando que ela se acostumasse, Sophia pousou as mãos no ombro do marido e respirou fundo, não estava conseguindo relaxar, estava sendo algo de angústia a ela, pela primeira vez.
- Amor, para. Não dá - encarou ele que entendeu Sophia de primeira, saiu dela se vestindo novamente.
- Você está bem?
- Estou sim, vou tentar dormir um pouco - abraçou ele que sorriu, não tinha ficado irritado, sabia o quão era ruim essa fase que Sophia estava tendo.
Fatos da gravidez.