Prometo Eternamente

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Capítulo 51

                  _Prometo_ _Eternamente_

POV LUCERO

Na quinta-feira, acordo incomodada com dor, meus olhos não queriam se abrir, me movimento para o lado tentando amenizar a dor mas não colou, passei uma perna na outra e doeu mais então aí meus olhos se abriram, olhei em meu relógio que estava no criado e marcava 11:29 então me lembrei do horário que tínhamos ido dormir ontem. Me levantei mal conseguindo andar, Fernando estava morto então decidi não acorda-lo, fui ao banheiro não sabia de onde vinha a dor, não era dor era uma ardência fora do normal, meu corpo todo doia então tava difícil saber de onde vinha.

Fui urinar aí, só aí, descobri onde tanto ardia, me levantei e fui tomar banho talvez passasse, pensei eu, tomei banho mas toda vez que eu passava a mão na minha intimidade eu gemia de dor, que porra era aquilo? Terminei o banho, me sequei e fui até o espelho do closet me sentei em uma das poltronas que tinha lá dentro e coloquei meus calcanhares em cima dele, era a única posição que me dava totalmente a visão que eu queria, me assustei ao ver, caralho, eu ia matar o Fernando, juro que ia, a minha virilha e todos os lábios da minha vagina estavam vermelhos ou seja, eu estava ASSADA! 

-FERNANDOOOOOOOOOOOO - gritei o tanto que meu fôlego aguentou, fazendo os últimos "OOO"s sairem agudos.

Escutei apenas o baque, provavelmente ele tinha levado um susto e caído da cama.

-Que porra - ele falou alto abrindo a porta - o que é isso Lucero? - Fernando estava com uma calça moletom cinza, e seu peitoral de fora, Deus, como ele era bonito e gostoso.

Não Lucero, para, você deve reclamar por aquilo não ficar pensando em começar a fazer outras coisas.

-Olha isso aqui - apontei meu indicador para baixo e falei entre os dentes, ele encostou passando a mão pela barba que insistia em nascer.

-Sim, uma vagina... Meu Deus Lucero, o que foi isso? - ele estava tão surpreso quanto eu.

-Eu que te pergunto, o que você fez? Novas posições - fiz deboche - mais nunca me invente isso Fernando - ele ria.

-Querida, eu não sei, sua pele está sensível - ele ria mais alto.

-Para de rir, ah claro que está sensível, trasamos três vezes sem parar, idiota, pega leve, isso machuca desde que você entra até você sair.

-Machuca? Então vamos parar de fazer.

-Não - respondi ainda séria - vá atrás de uma pomada pra mim anda - falei balançando minha mão como se fosse para afastar algo.

-Se eu beijar passa - ele disse.

-Fernando, por favor vai logo.

-Deixe-me beijar - ele mordeu o lábio inferior.

-Não Fernando, tá ardendo muito vai logo - voltei a olhar para o local, ele chegou mais perto de me e se abaixou, ele fazia cada movimento mas seus olhos estavam grudados aos meus, colocou sua boca ali sem nenhuma preocupação, beijou lentamente me fazendo arfar e suspirar fundo, ele molhou cada canto com a língua me fazendo gemer pelo ácido da sua saliva sobre a assadura.

-Estou indo - ele levantou saindo me deixando com a respiração descontrolada.

Depois de alguns minutos ele entrou no closet juntado com a mamá ela já ria sem nem ter visto.

-Ai para de rir - revirei os olhos.

-Quando o Fernando me falou foi impossível não rir - ela bateu as mãos rindo mais alto - pega leve com minha bebê Fernando - ela seu um tapa de leve no braço dele.

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