Capítulo 10

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EM- Desculpa Lu...- Eu aceno pra ele de dentro do vagão.

LH- Eun Mi!- Ele bate na porta fazendo barulho. O metrô começou a andar e eu não fazia a menor ideia de onde eu estava indo.

EM- Moço - Eu chamo a atenção de um cara ao meu lado- Para onde este metrô vai?

Xx- Jongno-gu, menina.

EM- Ah, ta. Obrigada.- Socorro, onde é que fica isso? E agora?

Eu fico sentada esperando chegar na próxima parada, que era Jongno-gu, bairro no qual não fazia idéia de onde ficava. Por eu ter acordado muito cedo fiquei com sono e acabei adormecendo ali mesmo.

Depois de um tempo senti uma mão em meu braço, eu acordo e vejo que era o homem de antes.

Xx- Moça, chegamos em Jongno-gu.

EM- Ãn? Ah, sim. Obrigada... novamente.

Eu saio do metrô e começo a andar pelo bairro desconhecido por mim.

EM- Ai meu pai, onde foi que eu me meti dessa vez?

EM- Ai que fome...- Não acho nenhum lugar para comer ou mendigar qualquer coisa que engane a fome.

Ja estava a noite e eu continuava andando... Com fome. Sinto minhas pernas fraquejarem e resolvo me sentar um pouco.

EM- Aish... que fome. Por quê eu não guardei pelo menos um pedaço de bolo do Luhan? - Pego minha bolsa e abro ela e percebo uma sacola branca, que não estava ali.

EM- Ué, o que é isso?- Abro a sacola e dentro dela havia um sanduíche de atum. *Mas em que momento ele colocou isso aqui?*. Como o sanduíche e depois resolvo procurar um lugar para passar a noite.

Levanto-me da calçada e ando até entrar em um beco.

EM- Ah ótimo. Entrei em um beco sem saída, parabéns Eun Mi. Seu nível de burrice ta passando do limite.

Xx- A gatinha ta falando sozinha?- Ouço uma voz grave atrás de mim.

Ao me virar percebo um homem, claramente bêbado, segurando uma faca em minha direção.

EM- De-desculpa lhe incomodar, senhor. Ja estou indo.- Quando eu ia sair ele pega minha cintura e me impede de sair.- Por favor, me deixa sair...

Xx- Não gata, nossa diversão vai começar.-Ele tenta tirar minha blusa, mas eu começo a me debater desesperada.

EM- ME SOLTA!- Eu grito chorando, mas ele tapa minha boca.

Xx- Silêncio ou eu te mato.- Ele põe a faca no meu pescoço.

Eu fico quieta como ele pediu, em um momento ele vacila e eu chuto as pernas dele, fazendo com que o mesmo vá para trás resmungando de dor. Eu corro, mas por conta das lágrimas e do desespero acabo tropeçando e caindo no chão, ele vem em minha direção com a faca.

Xx- Agora eu te mato.- Ele me esfaqueou na barriga me fazendo gritar de dor, ele cala minha boca com um soco e eu desmaio.

~P.O.V Jimin~

Eu estava na balada com algumas meninas, começo a dançar com elas mas depois fico entediado e decido ir para casa. Saio da balada e vou pegar meu carro, ao escutar alguém gritar no beco ao lado vou averiguar para ver se está tudo bem e vejo um homem batendo em uma garota que estava desmaiada.

Pego a arma da minha cintura e atiro no ombro do cara, fazendo-o se contorcer de dor.

JM- Atire primeiro, pergunte depois Eu vou em direção deles e percebo que na verdade aquela menina era...

JM- EUN MI? MEU DEUS, MAS O QUE...- Eu olho para o homem que estava escorado na parede gemendo de dor.

JM- QUE MERDA VOCÊ FEZ COM ELA? HEIN SEU FILHO DA PUTA?- Eu dou um soco nele.- ME FALA, SEU MERDA!- Dou mais um soco nele fazendo com que o mesmo apagasse.

JM- Eun Mi, meu Deus. Eun Mi acorda!- Dou leves tapinhas no rosto da mesma.

Percebo uma poça de sangue ao meu lado e sua fonte era a Eun Mi, rasgo um pedaço da minha camisa e ponho no ferimento fazendo pressão.

Amarro o pedaço de pano em sua barriga e carrego-a até o carro. A ponho deitada no banco de trás, entro no carro e começo a dirigir para casa.

JM- Eun Mi, aguenta firme.- Olho para ela pelo retrovisor, o pano que antes era branco agora está com um tom de vermelho escuro.- Preciso ligar para o Namjoon.- Pego o meu celular e falo para a Síri ligar para ele, depois de dois toques ele atende.

NJ- O que houve? Estou treinando os meninos. Fala logo.

JM- Namjoon, chama o médico e prepara o quarto.

NJ- Jimin, você se machucou?

JM- Não da para explicar. SÓ FAZ O QUE EU TO MANDANDO.

NJ- OKAY OKAY!- Eu desligo e olho para ela, que estava pálida e suada.

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