Capítulo 51

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Após algum tempo de viagem, finalmente chegamos no centro da cidade. Namjoon estaciona em uma vaga perto de um beco me fazendo retomar lembranças nada legais. Saio do carro e assim que passo ao lado da porta do motorista Nam abaixa o vidro da janela.

NJ: Você vai demorar muito? - Nam pergunta com o vidro baixo até a metade de seu rosto.

EM: Não sei, acho que sim.- Dou de ombros e ajeito a bolsa de alsa única em meu ombro.

NJ: Assim que terminar, ligue para Jackson ou Jungkook, eles irão vir te buscar.

EM: Eu posso pegar ônibus, sabia?

NJ: É perigoso de mais, Eun Mi.

EM: Ah, okay.- falo começando a andar em direção ao banco.

NJ: Você não vai ligar, né? - ele pergunta, falando um pouco alto já que eu estava distante do carro.

EM: Não.- Me viro sorrindo para ele que ainda estava no carro.- Até mais Nam, Thau Yug.- Dou um aceno de mão para Yugyeom que me devolve em um sorriso.

Continuo meu caminho, andando calmamente pela calçada do centro. Vejo muitas vitrines de lojas variadas por todos os lados, camelôs, restaurantes e alguns palhaços de praça. Sorrio assim que avisto um brincar com uma criança pequena e fofa, aquela cena de felicidade me trazia boas lembranças de quando eu ia ao circo com meus pais.

Suspiro profundamente e sigo andando, após alguns minutos, chego ao banco para sacar o dinheiro ou fazer um cheque. Entro rapidamente no enorme prédio branco acinzentado e procuro por alguma placa que possa me ajudar.  

Olho para todas as placas em busca de alguma que pudesse realmente me ajudar mas não tive sorte, fui andando até o balcão de informações onde uma jovem moça estava sentada e aparentemente entediada.

EM: Uhm, licença, moça.- Assim que me olha, a mulher, que antes aparentava estar entediada, abriu um sorriso enorme e continuou a me encarar.- Você poderia me ajudar?

Xx: Claro, docinho. Que tipo de ajuda você precisa, hein? - Ela morde o lábio e continua com aquele olhar de... Malícia?

EM: E-eu vim tirar uma certa quantia e não sei se posso pegá-la em dinheiro vivo ou fazer um cheque. Acho que meu responsável legal ligou para cá. 

Xx: Qual seu nome, amor? - Ela pergunta se ajeitando na cadeira em frente ao computador.

EM: Eun Mi. Kwon Eun-Mi - A mulher digita alguma coisa no computador e clica em alguma janela do aparelho que, infelizmente, demora a carregar.

Xx: Então, você é menor de idade, certo? - eu afirmo com a cabeça e começo a batucar minhas unhas na madeira do balcão onde me apoiava.- Prazer, meu nome é Hyolyn. 

EM: Meu nome você já sabe, então, prazer.- sorrio meigo para ela e desvio o olhar. Após mais alguns segundos a página carrega.

Hy: Senhorita Kwon, por favor aguarde mais um pouco. Chamarei a gerente. - ela sorri e pega um telefone ao seu lado logo discando um número em seguida, quando atendem ela dá algumas informações e depois desliga.

EM: Algum problema?

Hy: Não. Seu guardião legal já havia ligado para a nossa gerente e ela irá resolver o resto. A senhora Kim já está descendo.- Hyolyn me olha de cima a baixo e morde o lábio inferior.- Senhorita Kwon, você tem quantos anos?

EM: tenho dezessete e pode me chamar de Eun Mi.- Ela está me paquerando? Não, é coisa da minha cabeça...certo?

Hy: Você namora, Eun Mi? - Ela fala sorridente e pisca para mim, sem querer, solto uma risada nervosa.

Antes de conseguir responder a pergunta dela, uma mulher aparece e nos interrompe. Ela era um pouco mais alta que eu, seus cabelos eram longos e morenos, ela tinha olhos castanhos e a pele mais clara que a minha.

Hy: Oh... Senhora Kim.- Hyolyn se levanta e cumprimenta a moça ao meu lado.

EM: Você é a gerente? Sra. Kim?

JN: Sim, sou a gerente e pode me chamar de Jennie.- Jennie sorri e aperta minha mão.- Obrigada Hyolyn, eu cuido disso a partir de agora. 

Hyolyn sorri e pisca para mim, dou um sorriso meio sem graça para ela e sigo Jennie para sua sala. Assim que chegamos lá, conversamos um pouco sobre a quantidade de dinheiro e optamos por fazer um cheque, já que era uma maneira mais segura de sair dali com tanta dinheiro. Minutos depois eu pude sair de lá com o cheque em mãos, esse pequeno papel tinha o valor de exatos cinco mil reais.

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