Capítulo 13

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Vou em direção do meu antigo quarto e entro, sou pega de surpresa quando vejo Seungri beijando uma menina morena, quase nua.

EM: Esse cabelo preto... Eu conheço essa é a... Não, não, não NÃO- Sussurro- SEULGI?- Agora, grito o nome dela e acabo assustando os dois. *Caralho, eu tenho que parar de fazer isso!*

Sg: EUN MI? VOCÊ TRABALHA AQUI TAMBÉM?- Ela sai de cima do Seungri, que até o momento, estava me olhando. Surpreso.

EM: Como assim "Também"? Seulgi, vai me dizer que você trabalha aqui.- Ela olha para o chão por um momento, parecendo envergonhada.- SEULGI VOCÊ TRABALHA AQUI? MEU DEUS, GAROTA.

Sg: NÃO MENINA, VOCÊ TA LOUCA? Eu e as meninas só estamos aproveitando a balada e...- Quando ela ia falar mais alguma coisa Seungri se levanta e a interrompe.

SG: Hey baby, por quê não fala a verdade para a sua amiga? Sim, Eun Mi. Ela trabalha aqui. Ha 3 anos para ser exato, todos amam a nossa Seulgi. Ela é a mais cara e a minha favorita.- Ele a pega pela cintura e da um beijo nela. Seulgi fica extremamente vermelha e começa a se vestir, depois, ela sai e bate a porta atrás de mim.

SG: Então, a quem devo pela sua ilustre presença?

EM: Não deve a ninguém, eu só vim aqui pegar uma coisa que me pertence.- Vou em direção ao guarda-roupa embutido que estava atrás da mesa dele e o abro, haviam várias armas ali dentro. Provavelmente dele.

SG: Cuidado com meus bebês, querida. Eles são precisos.- Ele se senta e eu o sinto me observar, mas não ligou, preciso achar aquela caixa.

Tiro todas as armas de dentro do guarda-roupa e começo a tatear a parede falsa, tentando achar a abertura.

EM: Cadê? Cadê você?

SG: Mas o que é tão importante para te trazer ao meu humilde cabaré... às 6:30 da manhã?- Eu o ignoro e continuo procurando, depois de alguns segundos eu finalmente acho a abertura.

Puxo ela para mim revelando um compartimento pequeno, que por dentro havia uma caixinha de madeira.

SG: Mas...
EM: Papai, eu achei.- Me levanto e estremeço quando outra pontada forte vem da minha barriga. Outro ponto, provavelmente, estourou. Dei uma checadas e eu estava certa, mais um ponto havia rompido e agora estava saindo sangue.

SG: Ei, vai com calma. Isso era para estar sangrando?

EM: Não... Mas quando eu chegar em casa eu vejo isso.- Ao tentar sair, Seungri puxa meu braço e tranca o escritório.- Se-seungri?

SG: Vamos cuidar disso, Eun Mi. E você aproveita e me conta mais sobre essa caixinha que está na sua mão.

EM: Eu não vou explicar porra nenhuma! Me deixa sair daqui, merda.- Eu falo quase gritando, ele continua calmo e pega algumas coisas na gaveta de sua mesa.

SG: Calma. Você ta nervosa? Faz mal pra pele. Eu só quero conversar!- Ele pega umas bandagens e molha elas em um líquido transparente.

EM: Mas eu não. Abre essa porta, porra!- Ele me ignora e eu bufo. Ando de um lado para o outro dentro de seu escritório.

SG: Tira a camisa.- Eu paro e olho para ele com os olhos arregalados.

EM: Como assim? Você ta ficando doido? 

SG: Eun Mi, tira essa camisa!

EM: Vai pagar nem um jantar antes?- Falo sendo irônica.

SG: Como você acha que eu vou cuidar desse ferimento com a blusa na frente? Tira ela.

EM: Não precisa. Quando eu chegar em casa eu fecho isso! Agora abre a merda dessa porta!

SG: Eu cansei!- Ele bate forte na mesa me assustando, anda em minha direção parecendo estar com raiva e arranca minha camisa, me deixando apenas de sutiã.

EM: MAS QUE PORRA? VOCÊ TA FICANDO DOIDO? POR QUÊ FEZ ISSO?

SG: Eu não sou um homem muito paciente, baby. Agora, sente-se nesse sofá e me deixe cuidar desse corte!- Ele fala com o tom de voz um pouco alterado.

Não vi outra opção a não ser obedece-lo e foi o que fiz. Me sentei no sofá de couro branco ao meu lado e esperei ele limpar o corte.

EM: Isso arde!- Tento tirar a mão dele mas ele não se move nem um centímetro.

SG: Olha, eu não vou fechar isso. Não tenho os materiais necessários, por isso, vou colocar essa bandagem aqui e quando você chegar em casa cuide disso direito. Não pode infeccionar. Você me entendeu, Eun Mi?

EM: Si-sim eu entendi.

SG: Agora...-Ele se senta na minha frente e sorri- O que ha dentro dessa caixa de tão especial? 

EM: Não tem nada. É só uma coisa que meu pai me deixou, não tem importância.- Okay, agora eu to em pânico... E SEM BLUSA -

SG: Se não tem nada, por quê você veio até aqui, revirou aquele móvel de cabeça para baixo, fez um leve escândalo e tudo isso as...-Ele olha o relógio do celular- Às 7:15 da manhã. 

EM: É q-que... E-eu vim...- Ótimo, começou a gagueira. Como eu explico para ele que meu pai veio no meu sonho me lembrar disso? Eu não confio nele. Preciso sair daqui...- E-eu quero uma blusa. Está frio aqui... Pode me dar uma blusa? Ou alguma coisa que cubra meus peitos?

SG: Só se você me contar qual a importância dessa caixa. Ela tem algum valor?

EM: Eu te conto só se você me der uma blusa!

SG: Mas...-Ele para e passa a mão pelo cabelo, pensando.-Okay, eu vou pegar no outro cômodo. Espere aqui!- Ele destranca a porta e vai para algum lugar.

Me levanto, pego a caixinha e vou até a porta saindo daquele lugar. Ao andar pelo corredor, homens estavam me comendo com os olhos.

EM: Okay, preciso de uma camisa. Urgentemente.

Sg: Orfã. Entra aqui!- Seulgi me puxa para dentro de um quarto e fecha a porta. Ela estava com uma camisola de seda branca, que marcavam bem as suas curvas.

EM: Se-seulgi? O que houve?

Sg: Olha, eu sei que a gente não é muito amiga nem nada mas... Toma cuidado nesses corredores. Esses caras são barra pesada!- Ela vai em direção a uma cômoda e pega uma camisa vermelha decotada

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