Seungri termina seu vinho e põe mais para mim e para ele. Pego a taça e viro todo o líquido em minha boca, engolindo tudo. Tento falar algo mas nada sai de minha boca, eram muitos pensamentos ao mesmo tempo. Eu, sobrinha de Seungri? Eu? Meu pai e Seungri eram irmãos, mesmo? Eu deveria está tomando vinho?
EM: Então...- Engulo seco.-... Papai era seu irmão e eu sou sua sobrinha.- ele assentiu.- E ele vendeu o seus terrenos?- Ele afirma com a cabeça.
SG: E como ele, infelizmente, faleceu... Você se tornou a herdeira de tudo o que era dele, inclusive....
EM: Seus terrenos.- eu falo baixo e ele aplaude sorrindo.
SG: Parabéns, você é esperta! Que orgulho da minha garotinha.- Ele finge secar uma lágrima.
Sinto um arrepio em minha coluna assim que ele fala "minha garotinha", minha respiração fica desregulada e forte, minha testa estava molhada de suor e eu me tremia.
EM: E o que você quer?- Eu sabia o que Seungri queria, mas, ainda tinha o leve pensamento de estar me precipitando.
SG: Minha querida sobrinha, eu não preciso de mais nada além de meus outros terrenos... E o dinheiro que seu pai conseguiu com eles.- Seungri sorri.- Então, era por isso que ele havia ficado com a minha casa. Papai havia lhe dado de volta o terreno dele.
Ponho a mão na cabeça e fecho os olhos com força, com a esperança inútil daquilo ser um sonho. Não sabia o que fazer, eu ainda não tinha posse de nada, além disso, ele podia estar mentindo...
Respiro fundo e me lembro de Seulgi, abro minha bolsa, em seguida minha carteira e pego o cheque. Olho para Seungri que agora comia despreocupado.
EM: Seungri... Eu quero falar sobre Seulgi.- Ele para e me olha confuso. Suspiro e me ajeito na cadeira.- quero que a deixe em paz.- Ele ri apenas com o canto da boca, ainda me encarando.
SG: Eun Mi, meu amor. Ela me deve bastante ainda e não acho que vá conseguir pagar tão cedo.- Ele termina a garrafa de vinho enchendo a minha taça e a dele.- Nem indo para o trabalho ela está.
EM: Ela ainda está muito machucada! Você viu a situação dela, porra? - Falo betendo na mesa e fazendo tudo o que havia em cima dela pular.- Você não tem alma? Caralho, você é um lixo mesmo.
SG: É, eu sei. Fazer o que, né? - Ele dá de ombros.- Mas não posso deixa-la ir. Ela ainda me deve serviços e cá entre nós, a garota tem talento para a coisa.- Sinto uma repulsa se apossar de mim, queria dar um tapa na cara dele ali mesmo, mas se o fizesse poderia piorar a situação de Seulgi, então, me mantive quieta.
Ponho o cheque na mesa e entrego a ele. Seungri me olha surpreso e logo sorri quando checa o valor que continha alí. Pego minhas coisas e finalmente me levanto, já não aguentava mais um minuto perto dele.
EM: Por favor, a deixe em paz. Isso é tudo o que ela te deve, certo? - Ele assentiu silenciosamente ainda com o sorriso nojento no rosto.- Você irá deixa-la ir?
SG: Bom, ela é uma das minhas melhores garotas...
EM: Eu lhe paguei o que ela devia! Ela já não precisa mais trabalhar naquele lugar imundo!
SG: Hey! Lá é limpo, okay? Vão fazer faxina duas vezes na semana.
EM: Foda-se. Você tem que deixa-la ir, Seungri!- falei alterando o tom de voz.
SG: Se acalme, minha sobrinha. Eu posso ser um lixo, um merda, um cara sem alma e etc mas tenho palavra. Eu irei deixá-la ir, sim.
EM: Ótimo. Não tenho mais nada para tratar com você. - Começo a andar em direção a saída e antes que eu abra a porta, Seungri fala.
SG: Nossa conversa ainda não acabou, pequena. Vamos nos encontrar novamente e resolver tudo.- Seguro a maçaneta com força e abro a porta, saindo logo em seguida.
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• My Gangster •
FanfictionO que você faria se descobrisse no dia da morte de seu pai que ele era integrante de uma das maiores Gangs de Seoul? Bom, eu não sei vocês, mas eu surtei. Surtei mais ainda quando descobri que ia morar com essa gang. Eles se chamavam "Devil's So...