No Name

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Situação: BAEKHYUN (WRITTER) + YOU

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Situação: BAEKHYUN (WRITTER) + YOU

Pedido de TT_Kimz_TT inspirado na música No Name do Ryan O'Shaughnessy (eu sou a única que não consegue pronunciar esse sobrenome?)

Kim, espero que goste <3



Amar alguém é algo inevitável, eu acho. Não é algo que possa ser planejado e nem milimetricamente calculado, pode ser até mesmo inesperado, mas também não pode ser contido. E, seja como for, ele sempre acontece. Às vezes não do jeito certo, ou com a pessoa que você achava ser a certa, mas ele sempre acontece. Às vezes pode nos deixar algumas marcas também, mas esse é o pequeno preço que pagamos quando amamos alguém verdadeiramente. Claro que não estou falando apenas dos amores que deram errado, sempre há o risco de se machucar quando se ama, você não precisa ter passado por um romance que deu errado para isso: a verdade verdadeira é que sempre estaremos sujeitos a dor, seja ela a do amor ou não.

Contudo, meus queridos leitores, eu vim aqui hoje para lhes contar sobre as diferentes faces de uma mesma paixão, eu vim aqui hoje para lhes contar como me apaixonei pela primeira vez e, acredite, é algo que não vou esquecer.

Eu tinha 16 anos e não sabia muito o que significava estar apaixonado. Talvez até hoje eu ainda não saiba muito bem, mas naquela época eu achava que sabia de tudo. Naquele dia eu saí de casa cedo, lembro de ter pegado uma de minhas jaquetas preferidas; ela era feita de jeans, um tom bem claro de azul, eu tinha ela desde os doze anos e suas mangas começavam a ficar curtas demais, mas eu não me importava, gostava de como ela fazia me sentir mais velho, gostava do desenho em formato de pimenta vermelha colado no bolso esquerdo e gostava de como ela parecia combinar tão bem com os meus velhos tênis brancos. Lembro também te ter penteado meu cabelo do melhor modo que pude, e do sorriso que dei a mim mesmo naquele espelho.

Tudo isso porque meu pai estava vindo me buscar. Ou, pelo menos, eu achei que estivesse.

A relação de meus pais havia sido arruinada há anos. Desde que consigo me lembrar, tudo não passava de brigas e gritos histéricos e cobranças, então não foi surpresa para mim quando, um dia, eles me chamaram para a sala de estar, ou "sala das más notícias" como eu gostava de a chamar porque era lá que as más notícias era dadas. Como quando meu primeiro cachorro, Bob, foi pego pela carrocinha por um descuido de meu pai, que havia deixado o portão aberto ao sair.

- Bob foi... pego. Eu sinto muito filho. - Foi o que ele me disse, eu tinha sete anos na época, mas eu sabia que ele não sentia muito. Mas, veja, meu pai não era uma pessoa ruim, ele com certeza não queria o mau para o meu cachorrinho - além de que eu fiquei sabendo, alguns anos depois por minha mãe que ele procurou Bob por quase toda a vizinhança antes de enfim se dar por vencido -, mas ele era extremamente alérgico ao animal, então eu posso dizer o quão aliviado ele ficou por poder entrar em casa sem precisar tomar todos aqueles anti-alérgicos.

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