S&P + bangtan⏺️finished

#100CAPSDES&P

Vocês estão prontas crianças?

Só a do Jungkook tem mais de 4 mil palavras ksksak

Boy

Jeon Jungkook

Se apaixonar não é tão fácil quanto eles fazem parecer nos Dramas. É claro, eu sei que o amor tem a sua parte bonita, ainda acho que exista toda aquela coisa por trás do sentimento, mas quando você se apaixona pela pessoa errada apenas... dói. Dói e muitas vezes você não sabe porque está doendo, ou o motivo de se sentir tão vazio, mas a sensação continua lá, intacta. Eu acho que, no fundo, só quis que a gente desse certo. Talvez eu tenha sonhado muito alto, não sei, só sei que me sinto perdido e não gosto disso.

Com o coração apertado, eu me sento de costas para a casa de número 324, onde aparentemente estaria acontecendo uma festa, mas é difícil dizer: não há luzes, nem música, nem ninguém por perto. Então estou começando a achar que 1) posso ter sido mandado para o lugar errado ou 2) posso ter sido enganado e na verdade não há festa nenhuma.

Seja como for... Acho que vou ficar por aqui mesmo.

- Ei! - A primeira coisa que vi foram as suas unhas, pintadas de uma cor escura que eu não sei dizer se é preto, azul escuro, ou cor de vinho, então as pulseiras em seu pulso; uma era preta e coberta por tachinhas, duas transparentes com pequenos cristais brilhantes e uma azul bebê, depois passo para seus braços e então seu rosto; ela tinha um rosto pequeno, os lábios eram finos mas continuam um meio sorriso, o nariz era meio gordinho na ponta, os olhos eram castanhos e os cabelos loiros com pontas roxas. Olhando para seu rosto, eu tenho a impressão de conhecer essa garota de algum lugar, mas não sei de onde. Eu estou a ponto de perguntar se já nos vimos antes, quando ela diz: - O que você tá fazendo aqui?

- Eu... vim para uma festa. - Respondo e fico confuso quando ela se apoia momentaneamente em meu ombro e senta-se ao meu lado.

- E essa festa devia acontecer aqui? - Ela aponta para a casa atrás de nós, sigo seu olhar e percebo uma garotinha nos olhando pela janela, mas assim que eu a vejo, ela se esconde.

Respiro fundo e pergunto: - Não tem festa, não é?

- Não - Ela ri quando solto um leve palavrão. Estou cansado. Seriamente. - Mas você pode ficar aqui e me dizer o que tá te deixando triste, o que acha?

- Eu não sei...

- Eu tenho cerveja lá dentro. - Ela propõe e eu tenho uma discussão interna comigo mesmo: álcool seria mesmo uma boa troca? Quer dizer, isso deveria mesmo ser suficiente para me fazer falar? Afinal, é a minha vida, não é?

Mas para ser honesto, não precisei de mais que três segundos para responder: - Então tudo bem.

Ela solta uma risadinha, como se a minha resposta já fosse algo esperado pela mesma, e lá estou eu, novamente me perguntando se seria mesmo tão previsível assim. Ela volta para dentro da casa, sendo que menos de três minutos depois já está do meu lado novamente, abrindo as garrafas e me entregando uma.